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Veja quem são as vítimas do massacre em Suzano

Cinco estudantes e duas funcionárias da Escola Estadual Raul Brasil foram mortos

14 mar 2019 - 01h43
(atualizado às 02h01)
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O ataque à Escola Estadual Raul Brasil em Suzano, na Grande São Paulo, na manhã desta quarta-feira, 13, deixou cinco estudantes e duas funcionárias mortos. Os autores dos disparos, um adolescente de 17 anos e um jovem de 25, também morreram. Veja quem são as vítimas do massacre.

Samuel Melquíades Silva de Oliveira, de 15 anos

Se dividia entre a escola, o gosto pelo desenho e a igreja. "Era ele que levava mensagem de esperança aos outros jovens", disse José Silva, tio do rapaz. "Sempre estava nos dias de culto, quartas, sábados e domingos. Era atuante, dinâmico, alegre, incrível", contou o tio José Silva, aposentado de 70 anos.

A família frequenta a Igreja Adventista do Sétimo Dia. "Tínhamos a esperança de que pudesse sobreviver", acrescentou, sobre o rapaz, aluno do 2.º ano do ensino médio do colégio, que havia sido achado vivo na escola. Ele morreu a caminho do hospital.

Claiton Antônio Ribeiro, de 17 anos

Estudante da Escola Estadual Raul Brasil

Douglas Murilo Celestino

Foi baleado na cabeça e socorrido ao Hospital Luzia de Pinho Melo. Segundo os tios do adolescente, Douglas, embora tivesse muitos amigos na escola, havia pedido à família para trocar de colégio. "Estava tendo muitos casos de indisciplina, bagunça, e ele era mais tranquilo, um menino muito dócil", diz o tio Robson Chaves, de 42 anos.

Kaio Lucas Costa Limeira, de 15 anos

Gostava de futebol e treinava jiu-jítsu. Foi baleado na escola, mas demorou a ser localizado pela família.

Eliana Regina de Oliveira Xavier, de 38 anos

Era agente de organização escolar e foi baleada. Uma ex-aluna comentou que era uma das funcionárias mais queridas do colégio, conhecida como "tia do sorriso bonito".

Marilena Umezo, de 59 anos

Primeira funcionária a ser baleada. Foi aluna da Educação de Jovens e Adultos (EJA), tornou-se professora e depois coordenadora pedagógica. Nas redes sociais, publicou em janeiro que era a favor do "porte de livros".

Caio Oliveira, 15 anos

Jorge Antônio de Moraes, de 51 anos

Era o tio do adolescente de 17 anos, um dos autores do massacre. Tinha uma loja de carros a poucos metros da escola. Foi atingido na clavícula e nas costas. Socorrido, não resistiu aos ferimentos.

Estadão
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