Turista que morreu ao cair na Chapada dos Veadeiros não estava preso ao highline, diz associação
Gustavo Guimarães praticava highline quando caiu 50 metros de altura da Cachoeira da Usina
Turista Gustavo Guimarães morreu ao cair de 50 metros na Chapada dos Veadeiros enquanto praticava highline sem estar preso ao equipamento de segurança, informou a Associação Internacional de Slackline.
O turista Gustavo Rodrigues Guimarães, que morreu ao cair de uma altura de cerca de 50 metros enquanto praticava highline na Chapada dos Veadeiros, em Goiás, não estava preso ao highline quando sofreu o acidente. A informação é da Associação Internacional de Slackline (ISA, na sigla em inglês).
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O caso ocorreu na última sexta-feira, dia 25, enquanto ele praticava a modalidade, que consiste no equilíbrio em fitas suspensas a grandes alturas, na Cachoeira da Usina. O rapaz estaria sem o leash, a corda que prende o colete de segurança à fita de travessia.
“No dia 25 de julho de 2025, ele caminhava sozinho em uma linha montada em uma cidade a cerca de 300 km de Brasília. Turistas que passavam o viram cruzar até o lado oposto, onde mais tarde foi encontrado o leash. Na volta, ele caiu, tentou segurar a linha, mas não conseguiu --e acabou caindo”, afirmou a ISA.
Ainda segundo a associação, Gustavo ainda estava com a cadeirinha de escalada quando foi encontrado na água. “Há especulações de que ele fez algum ajuste no ancoramento do lado oposto antes de retornar à linha e esqueceu de se prender novamente”, declarou o órgão.
Os bombeiros foram acionados para socorrer o turista, que foi encontrado na borda do poço da cachoeira, com sangramento intenso na cabeça e já sem sinais de vida. Amigos relataram que tentaram reanimá-lo com manobras de reanimação cardiopulmonar, mas sem sucesso.
De acordo com a ISA, esquecer de prender o equipamento de segurança é a principal causa de morte no esporte.
Ainda segundo a associação, Gustavo era apaixonado por highline e muito conhecido dentro da comunidade brasileira por participar de projetos importantes. O órgão manifestou seus pêsames pela morte do jovem. “Nossos mais profundos sentimentos à família do Gustavo e à comunidade brasileira de slackline. Pedimos que demonstrem apoio neste momento difícil”.