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Sobe para 157 o nº de mortos em Brumadinho

Há 182 desaparecidos e 133 desabrigados; PF levanta hipótese de falha no sistema de drenagem

7 fev 2019 - 20h09
(atualizado em 9/2/2019 às 14h58)
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Subiu para 157 o número de mortos pelo rompimento da barragem 1 da mina Córrego do Feijão em Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Há ainda 182 desaparecidos, segundo informou nesta quinta-feira, 7, a Defesa Civil de Minas Gerais.

Vista da destruição provocada pela lama próximo a região onde havia a pousada Nova Estância em Brumadinho, MG. Equipe de resgate se movimenta pela lama em uma esteira anfíbia.
Vista da destruição provocada pela lama próximo a região onde havia a pousada Nova Estância em Brumadinho, MG. Equipe de resgate se movimenta pela lama em uma esteira anfíbia.
Foto: CADU ROLIM/ FOTOARENA / Estadão Conteúdo

O último balanço do órgão indica ainda que a tragédia deixou 133 desabrigados. A barragem da mineradora Vale se rompeu no dia 25 de janeiro. Os rejeitos atingiram a área administrativa da empresa, uma pousada e comunidades que moravam perto da mina.

As causas da tragédia ainda não foram esclarecidas. A principal linha de investigação sobre as causas do colapso é o acúmulo anormal de água e a falha no sistema de drenagem da barregm.

A Superintendência da Polícia Federal (PF) confirmou que "uma das linhas de apuração aponta para a possibilidade de acúmulo de água e saturação da barragem e para uma possível falha no sistema de drenagem como eventuais causas de saturação da barragem e de seu consequente rompimento".

Prisões

Nesta quinta-feira, 7, três executivos da Vale e dois engenheiros de uma empresa responsável pelos laudos de segurança da barragem foram soltos. Eles estavam detidos desde o dia 29 de janeiro na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Os executivos da Vale que estavam presos são Cesar Augusto Paulino Grandchamp, geólogo, Ricardo de Oliveira, gerente de Meio Ambiente do Corredor Sudeste, e Rodrigo Artur Gomes de Melo, gerente executivo do Complexo Paraopeba da Vale. Os engenheiros terceirizados, que atestaram a estabilidade da barragem, são André Yassuda e Makoto Mamba.

Veja também:

Imagens mostram momento em que barragem de Brumadinho rompe:
Estadão
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