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RJ: protesto não impede torcer pelo Brasil, analisa deputado

12 jun 2014 - 11h56
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Cerca de 50 pessoas de diversos movimentos sociais se reúnem desde as 10h na Candelária, no Rio de Janeiro, e aguardam a saída do ato "Nossa Copa é na rua", marcada para começar ao meio-dia. Para o deputado federal Chico Alencar (PSol-RJ), que acompanha a manifestação, questionar a forma como a Copa foi feita não impede de torcer pelo Brasil no mundial. "Tem que saber combinar a paixão pelo futebol com a visão crítica. Estou com o Tarso Genro, foi uma roubada. É bom que o protesto seja de manhã, quero ver o jogo à tarde. A questão é que o falado 2007 não se traduziu em legado", afirmou.

O deputado criticou ainda as manifestações que visam a impedir ou atrapalhar os jogos. "Sou contra atos que vão contra o direito das pessoas de assistirem aoa jogos." Entre as bandeiras presentes, destacam-se os símbolos da Conlutas, anarquistas, bandeiras palestinas e cartazes com os dizeres "Copa para quem?".

A convocatória do ato Nossa Copa é na Rua, que já tem mais de 6 mil confirmações em sua página no Facebook, chamava a população para ir às ruas mais cedo, às 10h - a seleção enfrenta a Croácia às 16h na Arena Corinthians, em São Paulo.

Os manifestantes listam uma série de oito reivindicações e afirmam, na página do evento, que não se trata de torcer contra o País, mas se colocar contra a maneira como os jogos foram organizados e os seus reflexos nas cidades-sede.

Entre as reivindicações, estão melhorias na saúde, educação e transporte, a não-criminalização dos protestos, um Maracanã com ingressos baratos, a democratização da comunicação, a reforma agrária, o fim das remoções devido a grandes eventos e o apoio às greves que acontecem no País, entre outros pontos. O grupo promete ainda fazer outras três manifestações com datas a serem definidas. Hoje a manifestação se concentra às 10h e sai ao meio-dia da Candelária com destino a Lapa.

Fonte: Terra
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