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Porto Alegre: prefeito tenta negociar circulação de frota mínima de ônibus

Na manhã desta quinta-feira, nenhum ônibus foi autorizado a deixar as garagens da capital gaúcha, deixando passageiros desabastecidos

11 jul 2013 - 11h50
(atualizado às 11h55)
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<p><strong>Porto Alegre</strong> Prefeito Jos&eacute; Fortunati monitora tr&acirc;nsito da capital ga&uacute;cha em meio a greve de rodovi&aacute;rios</p>
Porto Alegre Prefeito José Fortunati monitora trânsito da capital gaúcha em meio a greve de rodoviários
Foto: Cristine Rochol/PMPA / Divulgação

O prefeito de Porto Alegre (RS), José Fortunati (PDT), afirmou na manhã desta quinta-feira que busca um diálogo com os rodoviários para garantir o cumprimento da decisão judicial que obriga a circulação uma frota mínima de 50% dos ônibus nos horários de pico (6h às 9h e das 16h30 às 19h30), e de 30% nos demais horários. Devido ao dia nacional de mobilização das centrais sindicais, nenhum coletivo deixou as garagens nesta manhã, por receio de depredações.

"Todos os esforços estão dedicados a atender a população. Quanto aos bloqueios nas vias e das garagens das empresas de ônibus, estamos buscando o diálogo e dispostos a cumprir o que a Justiça definir, observando a segurança dos profissionais e dos passageiros", afirmou o prefeito, que acompanha a situação da cidade no Centro Integrado de Comando (Ceic), que opera em status de "atenção" desde as 5h.

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) atua desde a madrugada com 250 agentes de fiscalização do trânsito e transporte nas portas de garagens dos ônibus e nas ruas, em razão do anúncio de greve pelo Sindicato dos Rodoviários. Ontem, a Justiça do Trabalho determinou que o serviço fosse mantido ao menos parcialmente.

As alternativas são as lotações, que funcionam de modo parcial, com tabela de horários reduzida, similar à utilizada nos domingos, mas estão autorizadas a transportar passageiros em pé. Os táxis estão funcionando normalmente. O trânsito está fluindo nas principais avenidas da cidade, com movimentação bem abaixo do normal.

Segundo a prefeitura, operam normalmente nesta quinta-feira, sem prejuízo à população, os serviços de coleta seletiva e domiciliar e as urgências e emergências em saúde. Os trabalhos em Meio Ambiente são acionados apenas em casos de urgência e fiscalização, via 156.

Das 144 unidades de atenção primária em saúde (postos, unidades básicas e de Saúde da Família), 48 não estão atendendo. A maioria das escolas municipais também está fechada, e as abertas estão com funcionamento de secretaria e direção, sendo que poucas estão com turmas em aulas. O fornecimento de água também está funcionando normalmente.

Greve geral
Milhões de trabalhadores prometem cruzar os braços e paralisar serviços fundamentais como bancos, indústria, obras, transporte público e construção civil em várias cidades. Entre as entidades que aderiram a paralisação nacional estão a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas), além do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da União Nacional dos Estudantes (UNE). 

Chamado pelos sindicatos de greve geral, o movimento - que pegou carona na onda de protestos que atingiu diversas cidades brasileiras em junho - é o quarto desse tipo em 190 anos, desde a Independência (7 de setembro de 1822). Em 2013, a novidade é a unificação dos sindicatos e movimentos sociais em uma pauta que cobra o avanço do Brasil.

ESTADO CIDADES
Amazonas Manaus
Alagoas Maceió
Bahia Salvador, Itabuna, Alagoinhas, Brumado, Caetité, Jequié, Camaçari, Nazaré, São Roque e Itabuna
Ceará Fortaleza
Distrito Federal Brasília
Espírito Santo Vitória
Goiás Catalão e Anápolis
Mato Grosso Cuiabá
Mato Grosso do Sul Campo Grande
Minas Gerais Belo Horizonte e Ipatinga
Pará Belém
Paraná Curitiba
Pernambuco Recife
Rio de Janeiro Rio de Janeiro, Volta Redonda e Resende
Rio Grande do Norte Natal
Rio Grande do Sul Porto Alegre e Região Metropolitana
Santa Catarina Florianópolis, Criciúma, Itajaí e Chapecó
São Paulo São Paulo, Osasco, Santo André, Guarulhos, São Caetano, Santos, Barretos, Marília, Campinas, Piracicaba, Ribeirão Preto, Franca, Santos, Sorocaba, São José dos Campos, Lorena, Araçatuba, entre outras.
Sergipe Aracaju
Fonte: Terra
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