Polícia explica possível motivo para explosão no Tatuapé que deixou um morto
Vítima fatal foi identificada como Adir Mariano, de 46 anos
A Polícia Civil de São Paulo ainda não identificou o que provocou a explosão que destruiu um imóvel usado ilegalmente como depósito de fogos de artifício no Tatuapé, em São Paulo, na noite de quinta-feira, 13. O caso deixou um morto, dez feridos e causou danos a ao menos 23 imóveis, que precisaram ser interditados pela Defesa Civil.
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Em coletiva nesta sexta-feira, 14, o delegado Filipe Soares afirmou que a investigação ainda está em estágio inicial. Segundo ele, não há, por enquanto, uma linha conclusiva sobre o que desencadeou o incidente.
"Os policiais da base foram imediatamente prestar socorro às vítimas. Quando chegaram no local, viram um cenário de guerra", relatou o delegado.
O homem que morreu na ocorrência foi identificado como Adir de Oliveira Mariano, de 46 anos, suspeito de armazenar clandestinamente os artefatos no interior do imóvel. De acordo com Soares, a principal hipótese é de que ele estivesse manuseando os explosivos no momento da detonação, apesar de não possuir autorização para isso. O delegado também informou que Adir já tinha duas passagens anteriores por soltar rojões.
Entre os feridos está a proprietária do imóvel. Moradores e comerciantes da região relataram susto e danos estruturais que atingiram casas, prédios e estabelecimentos em um raio de vários quarteirões.
A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas e analisando os destroços para determinar os responsáveis.