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Pelo menos 10 capitais do País terão protestos nesta sexta-feira

28 jun 2013 - 12h04
(atualizado às 12h35)
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Confira as cidades que terão protesto nesta sexta-feira
Confira as cidades que terão protesto nesta sexta-feira
Foto: Arte Terra

Várias cidades do País têm protestos agendados para esta sexta-feira - entre elas, pelo menos 10 capitais. Natal terá uma manifestação às 15h, na praça Cívica, para pedir melhorias no transporte público. No Recife, um protesto contra a aprovação do Ato Médico está marcado para as 16h, na praça do Derby.

Protestos por mudanças sociais levam milhares às ruas

Manifestações tomam as ruas do País; veja fotos

Em São Paulo, três manifestações estão marcadas para a tarde e a noite de hoje: pelo impeachment do governador Geraldo Alckmin, às 17h, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista; contra a aprovação do Ato Médico, às 17h, na praça Roosevelt; e contra o projeto da "cura gay", às 17h, no Largo do Arouche.

O Rio de Janeiro também terá um protesto contra o Ato Médico às 17h, na Cinelândia. A mesma causa será motivo de protesto em Vitória (em frente ao campus da Universidade Federal do Espírito Santo), Curitiba (na Boca Maldita), Florianópolis (no Terminal de Integração Centro), Goiânia (na praça Universitária), Salvador (no Pé do Caboclo) e Fortaleza (na praça das Crianças), Uberlândia (MG, na praça Clarimundo Carneiro), Caxias do Sul (RS, em frente à prefeitura) e  Joinville (SC, na praça da Bandeira) - todos marcados para as 17h. Santos (SP) terá uma manifestação contra o Ato Médico às 18h, na praça da Independência.

Veja a lista de cidades onde estão agendados protestos a partir de hoje:

Sexta-feira (28/06)

1. Planaltina (DF) - 14h

2. Natal (RN) - 15h

3. Recife (PE) - 16h

4. São Paulo (SP) - 17h

5. Rio de Janeiro (RJ) - 17h

6. Vitória (ES) - 17h

7. Curitiba (PR) - 17h

8. Florianópolis (SC) - 17h

9. Goiânia (GO) - 17h

10. Salvador (BA) - 17h

11. Fortaleza (CE) - 17h

12. Uberlândia (MG) - 17h

13. Caxias do Sul (RS) - 17h

14. Joinville (SC) - 17h

15. Santos (SP) - 18h

Sábado (29/06)

Brasília - 14h

São Paulo - a definir

João Pessoa - 15h30

Porto Alegre - 15h

Pelotas (RS) - a definir

Campinas (SP) - a definir

Domingo (30/06)

Brasília - 9h

Campinas (SP) - 9h30

Fortaleza - 9h

Goiânia - 9h

Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País

Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

O grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes, mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São PauloRio de JaneiroCuritibaSalvadorFortalezaPorto Alegre e Brasília.

A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. “Essas vozes precisam ser ouvidas”, disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.

Fonte: Terra
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