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Padrasto confessa ter envenenado enteado com bolinhos; jovem morreu após 8 dias internado

Ademilson Ferreira dos Santos teria se revoltado ao descobrir que Lucas da Silva Santos planejava se mudar

22 jul 2025 - 18h04
(atualizado às 20h08)
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Investigação apura se Ademilson abusava sexualmente dos enteados
Investigação apura se Ademilson abusava sexualmente dos enteados
Foto: Reprodução/Redes sociais

Ademilson Ferreira dos Santos confessou à Polícia Civil ter envenenado o enteado Lucas da Silva Santos, de 19 anos, com bolinhos misturados a chumbinho, substância altamente tóxica e de venda proibida no Brasil. O caso ocorreu em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, e levou à morte do jovem no último domingo, 20, após mais de uma semana internado em estado grave.

Ademilson relatou que pediu à própria esposa, mãe de Lucas, que comprasse o veneno em Diadema, cidade vizinha. "Pedi para minha esposa para comprar chumbinho. Era para misturar o chumbinho para matar ratos. Vem os bolinhos. 'Botei' um pouquinho de creme de leite, coloquei um pouquinho de chumbinho e coloquei na boca. Cortou minha boca. Dei um pouco para o Lucas, um pouco para o Tiago e um pouco para ela [esposa]", afirmou o homem em sua confissão, segundo o SBT News.

Ao ser questionado sobre o motivo do envenenamento, Ademilson alegou inicialmente uma tentativa de suicídio, mas admitiu ter dividido os bolinhos envenenados com os familiares, acrescentando que "Lucas foi quem mais sofreu". Durante o depoimento, ele chegou a pedir a prisão da esposa por ter adquirido o veneno e do comerciante de Diadema por ter vendido o raticida.

A Secretaria de Saúde de São Bernardo do Campo confirmou a morte de Lucas no domingo. O jovem estava internado há cerca de dez dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgência, com quadro que evoluiu para morte encefálica.

As investigações começaram com foco em uma tia do rapaz, que teria enviado os bolinhos, mas logo se voltaram ao padrasto, após contradições nos depoimentos e a informação de que Ademilson havia manipulado os alimentos.

A investigação aponta que o acusado desenvolveu um comportamento obsessivo em relação ao enteado e teria se revoltado ao saber que Lucas pretendia se mudar para outra cidade.

Ademilson está preso temporariamente desde quarta-feira, 16, e deve responder por homicídio consumado. A Polícia Civil também apura suspeitas de abuso sexual por parte do padrasto -- uma denúncia feita por três testemunhas ouvidas no inquérito. O padrasto nega as acusações.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) confirmou ao Terra que a mãe de Lucas também é investigada, mas não forneceu mais detalhes sobre o caso.

Fonte: Redação Terra
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