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Operação desarticula 'golpe do motel' e prende 8 suspeitos no RS

Criminosos extorquiam frequentadores de motéis da Grande Porto Alegre e exigiam pagamentos para não divulgar supostas imagens

31 out 2025 - 19h52
(atualizado às 21h38)
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Resumo
Oito pessoas foram presas na Grande Porto Alegre em operação da Polícia Civil contra um esquema de extorsão conhecido como "golpe do motel", liderado por detentos que utilizavam dados e imagens de vítimas para ameaçá-las e exigir pagamentos via Pix.
Operação prende oito suspeitos de aplicar 'golpe do motel' no RS
Operação prende oito suspeitos de aplicar 'golpe do motel' no RS
Foto: Divulgação/Polícia Civil do RS

Oito pessoas foram presas pela Polícia Civil na região metropolitana de Porto Alegre (RS), na manhã desta sexta-feira, 31, em meio a uma operação que buscou desarticular um esquema de extorsão contra frequentadores de motéis na região da capital gaúcha. 

De acordo com as autoridades, a segunda fase da operação Segredo da Alcova cumpriu mandados de prisão preventiva contra suspeitos localizados nas cidades de Eldorado do Sul, São Leopoldo e Charqueadas. 

O esquema, segundo a Polícia Civil, era liderado por criminosos reclusos em diferentes unidades prisionais de Charqueadas. Outros suspeitos, em liberdade, eram responsáveis por vigiar e fotografar veículos de clientes na entrada e saída de motéis da região. 

Com as imagens, os criminosos utilizavam técnicas de engenharia social e aplicativos para obter dados pessoais das vítimas, como nomes completos, números de telefone e informações sobre familiares. 

Na sequência, já em posse das imagens, os criminosos passavam-se por detetives particulares, afirmavam que haviam sido contratados pelos cônjuges das vítimas para investigar uma suposta traição e ameaçavam expor o material a familiares. 

A Polícia Civil aponta que, para garantir o silêncio, os criminosos exigiam pagamentos, via Pix, de até R$ 15 mil por vítima. O esquema foi revelado em investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes Patrimoniais Eletrônicos (DRCPE). 

Segundo as autoridades, um detento de 32 anos, recluso em Charqueadas desde 2016, foi apontado como o coordenador técnico do esquema. Ele tem passagem por extorsão, estelionato, homicídio doloso, roubo de veículo e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. 

Em outra penitenciária de Charqueadas, outro núcleo do esquema era operado por três detentos alocados na mesma cela. Eles são apontados como responsáveis por executar as extorsões. 

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Fonte: Portal Terra
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