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Morre quinto paciente de hospital que pegou fogo no Rio

Incêndio atingiu o Centro de Emergência Regional (CER) na Barra da Tijuca no sábado

6 nov 2018 - 06h11
(atualizado às 08h00)
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RIO - O quinto paciente que estava internado na Coordenação de Emergência Regional (CER) na Barra da Tijuca, no Rio, morreu nesta segunda-feira, 5. O instituto, que pegou fogo no sábado, fica ao lado do Hospital Municipal Lourenço Jorge, para onde os pacientes foram transferidos às pressas.

Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, visita a unidade após incêndio atingir a Coordenação de Emergência Regional (CER) Barra, que fica ao lado do Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio
Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, visita a unidade após incêndio atingir a Coordenação de Emergência Regional (CER) Barra, que fica ao lado do Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio
Foto: MÁRCIO MERCANTE/AGÊNCIA O DIA / Estadão Conteúdo

No dia do incêndio três pacientes morreram logo após a transferência. Um quarto internado morreu no domingo. De acordo com o prefeito Marcelo Crivella, os pacientes eram idosos e não morreram em razão do fogo. Eles estavam em fase terminal, todos em estado muito grave.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde informou que a morte de Marco Antônio Dantas, nesta segunda, não tem relação com o incêndio, mas aconteceu em função da gravidade do quadro do paciente.

A RioSaúde, gestora do CER Barra da Tijuca, informou "que se tratava de um paciente com quadro avançado de neoplasia (câncer) na cabeça e no pescoço, e com poucas possibilidades terapêuticas".

A nota diz ainda que o paciente não estava respirando em ar ambiente, portanto não houve inalação de fumaça. Ele estava traqueostomizado e respirava com auxílio de aparelhos e uso de oxigênio medicinal. A direção do Lourenço Jorge informou que está à disposição da família para mais esclarecimentos.

A RioSaúde informou que "nenhum aparelho essencial à manutenção da vida foi desligado durante o transporte dos pacientes" e que os respiradores usados por eles contam com a função de transporte. Parentes das vítimas reclamaram da forma como os pacientes foram transferidos e alegam que os aparelhos foram desligados durante o transporte.

A empresa negou que funcionários tenham sido atendidos por complicações decorrentes da inalação de fumaça e informou "que toda a equipe da direção e coordenação da RioSaúde e da unidade, bem como da Secretaria Municipal de Saúde, foram ao local para prestar assistência e apoio aos colaboradores, pacientes e familiares". / AGÊNCIA BRASIL

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