PUBLICIDADE

Memorial confirma licença e fala em "empenho incondicional" para elucidar incêndio

1 dez 2013 - 12h55
Compartilhar
Exibir comentários
Fachada de auditório do Memorial da América Latina ficou destruída um dia após incêndio
Fachada de auditório do Memorial da América Latina ficou destruída um dia após incêndio
Foto: Vagner Magalhães / Terra

Após incêndio que atingiu o auditório Simón Bolívar na tarde da última sexta-feira, o Memorial da América Latina confirmou licença que "atesta regularidade das suas condições de segurança". De acordo com a nota, o local possui o chamado "Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros", além de documento emitido pelo Departamento de Controle do Uso de Imóveis, da prefeitura de São Paulo, que diz atender a "todas as exigências no sentido de preservar as condições de segurança do uso do local".

As causas do incêndio ainda estão sendo analisadas pela polícia científica e pela Defesa Civil, que já interditou o local desde ontem, mas segundo informações tudo indica que as chamas tenham surgido de um curto-circuito.

De acordo com o Memorial, "as causas do incêndio e o impacto na estrutura do edifício serão objeto de análise. Reafirmamos nosso empenho incondicional em elucidar as razões do sinistro e em recuperar o auditório – patrimônio cultural do Estado – o mais rápido possível", disse a nota emitida pela assessoria do Memorial.

Segundo o Memorial, o Auto de Vistoria dos Bombeiros é válido até 13 de dezembro de 2014, enquanto o documento emitido pela prefeitura foi elaborado em maio de 2013.

Incêndio

As chamas no Memorial da América Latina, na zona oeste de São Paulo, começaram por volta das 15h e, por volta das 20h10, o fogo foi controlado. A assessoria de imprensa do Memorial da América Latina informou que o fogo foi causado por um curto-circuito do Auditório Simón Bolívar. Grande parte do forro da plateia B do auditório teria sido comprometida. Segundo os bombeiros, 50% do auditório foi consumido.

Vinte e quatro membros da corporação e um brigadista tiveram que ser encaminhados para o Hospital das Clínicas por inalação de fumaça.

Segundo declaração do major do Corpo de Bombeiros Wagner Lechner neste sábado, cinco pessoas continuavam internadas no Hospital das Clínicas, sendo duas em estado grave, porém, estável.

No final da manhã, o Corpo de Bombeiros já havia finalizado o trabalho de rescaldo. Equipes continuavam no local apenas para ventilar o prédio, eliminando a fumaça que ainda restava na edificação.

Em entrevista na sexta-feira, o major da Polícia Militar Mauro Lopes explicou que os bombeiros ficaram feridos foram vitimados de um fenômeno chamado flashover. "Tivemos o flashover, que, por vezes dá para se prever, mas nesse caso não foi possível. Ele acontece quando você tem um ambiente pegando fogo, pouco oxigênio, calor e carga para se queimar, então a queima é lenta lá dentro. Quando você abre esse ambiente, há a entrada de mais oxigênio, então há o flashover", disse.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade