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Máscara seguirá obrigatória em SP até fim do ano, diz Doria

Governador admite que São Paulo terá novas flexibilizações e ficará próxima da 'normalidade', mas que circulação da Delta exige cuidados

17 ago 2021 - 13h47
(atualizado às 14h04)
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O governador João Doria (PSDB) declarou nesta terça-feira (17) que o uso de máscara facial continuará obrigatório no Estado de São Paulo ao menos até o fim deste ano. Ele admitiu que novas flexibilizações serão anunciadas para os próximos meses, chegando a uma quase "normalidade", mas que a circulação da variante Delta do vírus da covid-19 exige que cuidados sejam mantidos durante a pandemia.

Governador de São Paulo, João Doria. 4/3/2021. REUTERS/Carla Carniel
Governador de São Paulo, João Doria. 4/3/2021. REUTERS/Carla Carniel
Foto: Reuters

"O uso de máscara será continuamente obrigatório até o final deste ano, mesmo a partir de novembro, quando entraremos em uma nova fase de flexibilização", afirmou Doria em coletiva de imprensa sobre a Linha 6-Laranja do Metrô.

"Dado a variante Delta, os cuidados e os zelos, as máscaras ainda farão parte da nossa indumentária por um tempinho maior. Mas já com a normalidade, com a capacidade de estarmos mais próximos, com alegria, frequentando restaurantes, bares e, a partir de novembro, eventos, o futebol, o circo…"

O governador também confirmou que anunciará nesta quarta-feira (18) os integrantes do novo comitê de especialistas que orientam as medidas de contenção ao novo coronavírus. O novo grupo terá sete integrantes e substituirá o Centro de Contingência Contra a Covid-19, hoje com 21 membros, todos voluntários e não remunerados. "Não há mais necessidade de uma estrutura com tamanho tão expressivo, mas há necessidade sim de cientistas e de um grupo."

Ele destacou que os sete nomes já integravam o comitê. A coordenação seguirá com os médicos Paulo Menezes e João Gabbardo. Segundo a Coluna do Estadão, os demais integrantes serão: David Uip, José Medina, Geraldo Reple, Carlos Carvalho e Luiz Carlos Pereira Junior.

Nesta terça-feira, São Paulo também passou a ter novas flexibilizações, com o fim da restrição de horário de funcionamento e de ocupação máxima para comércios e serviços em geral, como bares, restaurantes, shoppings e outros. A realização de festas em casas noturnas, a apresentação shows de médio e grande porte e a presença de torcida em jogos de futebol seguem suspensas até novembro.

Estadão
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