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Foliões são atacados com agulhas durante Carnaval em Olinda

Secretaria registrou 25 casos e polícia abriu inquérito para investigação a situação. Vítimas receberam medicação para prevenção de HIV

7 mar 2019 - 01h28
(atualizado às 11h57)
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RECIFE - Pelo menos 25 pessoas foram vítimas de um novo tipo de agressão no Carnaval de Pernambuco deste ano. Elas foram furadas por seringas enquanto brincavam nas ladeiras de Olinda e precisaram ser submetidas a um tratamento de prevenção contra o vírus do HIV. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e pode ser configurado como crime, com pena de reclusão de até quatro anos em regime fechado.

Encontro dos Bonecos Gigantes de Olinda, na terça-feira (5) de Carnaval
Encontro dos Bonecos Gigantes de Olinda, na terça-feira (5) de Carnaval
Foto: CHICO PEIXOTO/LEIAJÁIMAGENS / Estadão

O caso foi confirmado nesta Quarta-Feira de Cinzas, 6, pela Secretaria de Saúde de Pernambuco. "Desde o último sábado de Carnaval, os técnicos que monitoram os registros da saúde notificaram a entrada de pessoas relatando terem sido furadas por seringas durante a folia de Momo", informou a pasta. Segundo a secretaria, já foram notificadas cerca de 25 ocorrências semelhantes. Todas foram encaminhadas ao Hospital Correia Picanço (HCP), que é referência no tratamento de doenças infecto-contagiosas no Recife.

Como a origem das "agulhadas" ainda não foi descoberta, as vítimas "passaram pela profilaxia pós-exposição (PeP), tratamento padrão usado na prevenção da infecção pelo HIV, e foram liberadas após avaliação médica, com a orientação de retorno após 30 dias para conclusão do tratamento".

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