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Em 3 dias, bairros de Porto Alegre têm chuva esperada para o mês inteiro

Em todo o Estado, mais de 2,3 mil pessoas precisaram deixar suas casas devido às enchentes que atingem principalmente a região metropolitana de Porto Alegre e o vale do rio Taquari; uma pessoa está desaparecida

25 ago 2013 - 19h05
(atualizado às 22h11)
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A chuva que atinge o Rio Grande do Sul já obrigou mais de 2,3 mil pessoas a deixarem suas casas. Em Porto Alegre, de sexta-feira até as 15h deste domingo, alguns bairros tiveram o equivalente à média histórica de chuva para o mês de agosto, que é de 140 milímetros. Na Lomba do Pinheiro, no oeste da capital, foram registrados 146,3 milímetros. 

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Em todo o Estado, mais de 2,3 mil pessoas precisaram deixar suas casas, segundo a Defesa Civil. Pelo menos uma pessoa está desaparecida e outra ficou ferida em São Francisco de Paula, na serra gaúcha. As cidades mais afetadas são Lajeado, São Sebastião do Caí, Parobé, Taquari, Estrela, Encantado e Porto Alegre.

Equipes monitoram os rios nas áreas mais atingidas. Os que mais preocupam são o Caí, Taquari e Paranhana. Pelo menos três pontes foram interditadas, nos municípios de Cotiporã, Arvorezinha e Anta Gorda.

A régua eletrônica instalada no lago Guaíba - que banha o leste e o sul de Porto Alegre - registrou uma elevação de 10 cm durante a tarde deste domingo. Pertos das 19h, nível da água chegou a 1,94 metro. Às 20h52, chegou a 2,01. Conforme o Sistema de Vigilância Meteorológica de Porto Alegre, é o maior nível do ano. O normal fica entre 0,8 e 1,40 metro. A partir de 2,11 metros, há risco  de alagamento nas ilhas do Guaíba. Se passar dos 3 metros, as águas atingem a capital.

Em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, a prefeitura decretou estado de atenção devido à elevação das águas do rio dos Sinos. Equipes visitaram 400 casas nos bairros Vicentina/São Miguel, Rua das Camélias e Vila do Sapo/São Geraldo para orientar a população sobre os riscos da chuva.  

Segundo Marcelo Buz, secretário-adjunto de Segurança e Defesa Comunitária, às 17h, o rio registrava 4,32 metros, nível abaixo da semana passada, quando chegou a 4,80 metros. O volume de água, contudo, deve aumentar, já que a previsão é de chuva até terça-feira.

Nas redes sociais, pessoas relataram problemas pelo Estado. Josimar Kirch mostra, no Twitter, foto do asfalto que cedeu em Alto Feliz, na Serra Gaúcha. Em Lajeado, uma das cidades mais atingidas pelas enchentes, alguns bairros só estão acessíveis de barco.

Rodovias bloqueadas

As rodovias do Estado também sofrem com a chuva. Na BR-116, são três interdições. No km 219, em Dois Irmãos, uma barreira caiu e deixa o trânsito em meia pista. Em Nova Petrópolis, no km 177, uma pedra caiu e interrompe parcialmente o trânsito. Em Morro Reuter, km 215, um princípio de deslizamento de terra interdita parcialmente uma faixa no sentido interior.

O Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer) interditou a ERS-020, entre os kms 21 e 22 (parada 100 e 101), nos dois sentidos. O motorista tem como alternativa a BR-116 e e ERS-239. "As águas romperam o revestimento interno dos bueiros e estão corroendo a rodovia", diz Carlos Vieira, diretor do Daer. Os trabalhos de recuperação iniciam quando a chuva cessar.

Também estão interditadas a ERS-470, em Bento Gonçalves, e a ERS-129, em Colinas. Em Monte Belo do Sul, a ERS-444, próximo ao km 28, uma barragem cedeu e o trânsito está em meia pista. 

Fonte: Terra
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