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Confronto com PM termina com 4 suspeitos mortos no Jaguaré, em SP

Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa investiga ação, ocorrida depois de perseguição a carro com queixa de roubo

8 out 2018 - 19h35
(atualizado em 9/10/2018 às 00h32)
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A Avenida Presidente Altino, no Jaguaré, zona oeste de São Paulo
A Avenida Presidente Altino, no Jaguaré, zona oeste de São Paulo
Foto: Reprodução/Google Street View / Estadão

SÃO PAULO - Três policiais militares foram afastados de suas funções preventivamente após se envolverem em um confronto na manhã de sábado, 6, que terminou com quatro homens mortos em uma troca de tiros no bairro Jaguaré, na zona oeste da capital paulista. Entre eles, suspeitos de roubo a um automóvel, havia um adolescente de 15 anos e outro de 17. O trio de PMs é investigado pelo Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), órgão da Polícia Civil que apura casos de morte após intervenção policial, e também pela Corregedoria da Polícia Militar.

Segundo a Secretaria Estadual da Segurança Pública, os policiais estavam em patrulhamento na Avenida Presidente Altino, no Jaguaré, zona oeste da capital paulista, quando se depararam com um Ford Focus com queixa de roubo, ocupado pelos quatro rapazes e por uma adolescente, que sobreviveu. Ao prestarem os esclarecimentos sobre o caso, os policiais informaram que os ocupantes do veículo não obedeceram à ordem de parada e aceleraram para fugir, mas acabaram batendo em um poste.

Na sequência, ainda segundo as informações do boletim de ocorrência, com o carro já parado, os quatro ocupantes do veículo teriam começado a atirar contra os policiais, que reagiram e também efetuaram disparos. Todos os quatro morreram: dois deles, incluindo o adolescente de 15 anos, no próprio local do confronto. O outro adolescente morreu no Pronto-Socorro Regional de Osasco, na Grande São Paulo. Os policiais não sofreram ferimentos.

Os PMs apresentaram quatro armas no 91.º Distrito Policial (Ceasa), que fez o registro da ocorrência. Eram três revólveres e uma pistola, ainda segundo a Secretaria da Segurança. Eles também apresentaram suas próprias armas, usadas para contra-atacar os suspeitos, e se submeteram a exame residuogáfico no Instituto Médico-Legal (IML). O exame, que detecta vestígios de pólvora nas mãos, também foi requisitado pelos órgãos de investigação nos corpos dos adolescentes.

A adolescente que sobreviveu prestará depoimento no decorrer das investigações.

Em nota, a Secretaria da Segurança informou que "o caso está em investigação pela 5ª Delegacia do DHPP e todos os envolvidos foram identificados. O veículo que estava com os infratores, foi apreendido e encaminhado para a perícia. O automóvel havia sido roubado horas antes na rua Marselha, Jaguaré".

Estadão
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