PUBLICIDADE

Concessionária estima prejuízo de R$ 3 mi com vandalismo

Ação do black bloc destruiu loja e carros avaliados entre R$ 120 mil e R$ 600 mil

20 jun 2014 - 11h50
(atualizado às 19h40)
Compartilhar
Exibir comentários
Concessionária da Mercedes-Benz destruída durante processo
Concessionária da Mercedes-Benz destruída durante processo
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press

A Polícia Técnico-Científica fez nesta sexta-feira perícia na concessionária da Mercedes-Benz depredada, na noite passada, por integrantes do Black Bloc durante protesto em São Paulo.

O estabelecimento, localizado na Marginal Pinheiros, havia sido aberto há pouco mais de uma semana e estima um prejuízo de R$ 3 milhões entre a depredação da loja e dos 12 carros alvo dos manifestantes.

Entre os modelos destruídos, há carros de R$ 120 mil a R$ 600 mil.

Gerente geral da unidade, André Martins contou ao Terra que chegou ao local ainda à noite, pouco depois da ação dos vândalos.

"Deu uma tristeza de ver. A gente trabalha com tanto carinho e não é para isso, né?", resumiu.

A concessionária ainda não definiu se acionará o Estado na Justiça, já que a Polícia Militar não agiu para conter a depredação.

O caso é investigado pelo 14º DP, em Pinheiros, cujo delegado titular, Gilmar Contrera, informou ter solicitado imagens de vídeo e foto a veículos de imprensa para tentar identificar os vândalos, já que a concessionária, recém inaugurada, não tinha câmeras operantes na noite passada. Segundo o delegado, o inquérito que vai apurar os crimes de dano ao patrimônio e associação criminosa poderá ser encaminhado, na sequência, ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), onde a atuação dos black blocs em São Paulo já é investigada desde ano passado.

A justificativa da PM para inércia na ação de ontem, durante e antes dos atos de vandalismo, foi que ela respeitou pedido do Movimento Passe Livre, que havia organizado o ato no qual os black blocs acabaram se infiltrando. Em ofício ao secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella, o MPL disse entender "que os movimentos sociais devem ter autonomia para promover sua própria segurança".

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade