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Como agiram os criminosos que fizeram arrastão em prédio na Barra Funda, zona oeste de SP

Principal alvo teria sido uma construtora; prejuízo estimado supera os R$ 2 milhões

7 out 2025 - 16h26
(atualizado às 17h26)
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Ao menos quatro criminosos fizeram um arrastão na manhã desta terça-feira, 7, em um prédio comercial na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. O principal alvo teria sido uma construtora, localizada no 21.º andar do edifício.

Conforme informações preliminares, 17 pessoas foram feitas reféns durante o roubo, que durou cerca de 2h30. Não houve registro de feridos, e as vítimas foram atendidas ainda no local. O prejuízo estimado supera os R$ 2 milhões.

A Polícia Militar mobilizou ao menos 10 viaturas e fez uma varredura do prédio, que possui 24 andares. Salas em outros andares foram revistadas, mas nenhum suspeito foi localizado. O caso é registrado pelo 23.º Distrito Policial (Perdizes).

Ao todo, 17 pessoas foram feitas reféns durante o roubo, que teria durado cerca de 2h30.
Ao todo, 17 pessoas foram feitas reféns durante o roubo, que teria durado cerca de 2h30.
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

Imagens de câmeras de segurança apontam que o grupo de criminosos chegou ao prédio em um Renault Sandero às 7h14. Eles, então, deixaram o veículo em um estacionamento aberto a visitantes, no 2.º andar, e subiram pelos andares de escada.

Todos os bandidos estavam de roupa preta e boné, segundo o tenente-coronel Helder Antônio de Paula, comandante do 4.º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Ainda não está claro se eles ficaram de máscara em todos os momentos.

Os criminosos invadiram o 21.º andar do prédio, segundo a Polícia Militar, mas informações preliminares também indicam que outro andar pode ter sido acessado por eles. Os reféns teriam relatado à Polícia Civil que o grupo se autodenominava La Casa de Papel, em referência à série da Netflix.

Durante o assalto, eles levaram uma arma que estava no cofre da empresa, dinheiro em espécie, objetos de valor e também fizeram desvios via Pix. Ainda não há confirmação do total dos prejuízos, mas as cifras superam R$ 2 milhões.

O grupo abandonou o prédio às 9h44, segundo registros de câmeras de monitoramento. A PM foi acionada minutos depois, mas já não encontrou nada no prédio, mesmo com a varredura. As equipes deixaram o local pouco antes das 13h.

Alvo de bandidos fica em frente ao Fórum Trabalhista

O prédio comercial que foi alvo dos bandidos fica localizado em frente ao Fórum Trabalhista Ruy Barbosa, na altura do número 230 da Avenida Marquês de São Vicente.

É a mesma via onde um avião de pequeno porte caiu no começo deste ano e deixou dois mortos. "Tudo acontece aqui", ironizou um homem que trabalha no prédio.

O caso assustou quem trabalha na região. O assistente administrativo Paulo Cesar do Nascimento, de 24 anos, conta que só começou a notar algo diferente por volta das 9h30.

"Quando ia pegar o elevador com alguns colegas, demos de cara com policiais do Batalhão de Choque. Eles, então, nos revistaram e nos mandaram descer logo em seguida", diz ele, que trabalha em uma imobiliária no 17º andar.

Assim que os bandidos deixaram o prédio, passou a circular em grupos de WhatsApp com comerciantes do edifício relatos de que alguns deles estariam vestidos de policiais.

A informação foi desmentida pela PM em um primeiro momento, mas a Polícia Civil ainda apura se alguns dos assaltantes estavam usando distintivos falsos.

Depois do susto, parte dos trabalhadores ouvidos pela reportagem no local disse que estava antecipando o retorno para casa. Nenhum suspeito foi localizado até o momento.

Estadão
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