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Política

Lula diz que dinheiro e influência não pararão a PF e que combate a facções chegou ao andar de cima

Em pronunciamento na TV, presidente também afirmou que quem jogou contra o Brasil perdeu em 2025

24 dez 2025 - 20h41
(atualizado às 21h42)
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Foto: Reprodução/Youtube/Lula

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira, 24, no pronunciamento natalino veiculado na Rede Nacional de Rádio e Televisão, que o combate às facções criminosas chegou, pela primeira vez, no que chamou de "andar de cima". Lula disse também que fatores como o dinheiro e a influência não vão "impedir a Polícia Federal de ir adiante".

"O combate às facções criminosas chegou pela primeira vez ao andar de cima, e nenhum dinheiro ou influência vai impedir a Polícia Federal de ir adiante", disse o presidente.

Lula mencionou também a Operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto, que, conforme o chefe do Executivo, foi a "maior já feita contra o crime organizado".

No pronunciamento, Lula também afirmou que o fim da escala 6x1, sem redução de salário, é demanda do povo que precisa virar realidade, e exaltou a aprovação da isenção do imposto de renda no Congresso em 2025.

O Planalto passou a propagandear a Operação Carbono Oculto, liderada pela Receita Federal e Ministério Público de São Paulo, desde a realização da Operação Contenção, deflagrada pelas forças de segurança do Rio, que deixaram 121 mortos no fim de outubro.

Na narrativa, o governo afirma que conseguiu atacar mais o crime organizado "sem disparar um tiro", ao comparar as consequências da operação mais letal da história do País.

Presidente diz que quem jogou contra o Brasil perdeu

No pronunciamento, Lula também afirmou que o ano de 2025 foi marcado pela derrota daqueles que, segundo ele, "torceram ou jogaram contra o Brasil". Segundo o petista, o povo brasileiro foi o "grande vencedor" no período "difícil" e marcado por "muitos desafios".

"E quando os fogos brilharem no céu, na noite do dia 31, estará encerrado um ano histórico no Brasil. Um ano difícil, com muitos desafios, mas um ano em que todos que torceram ou jogaram contra o Brasil acabaram perdendo. Um ano em que o povo brasileiro sai como o grande vencedor", afirmou o presidente.

Lula também destacou iniciativas feitas pelo governo no ano, como a CNH do Brasil e outros programas como o Agora Tem Especialistas, o Pé-de-Meia, o Gás do Povo, o Luz do Povo, o Novo PAC, o Bolsa Família, o Minha Casa, Minha Vida, a Transposição do Rio São Francisco. Segundo o presidente, as ações contribuíram para que o País atingisse "a menor taxa de desemprego da história".

O presidente também propagandeou como feito do governo a realização da COP30 em Belém que, segundo ele, consolidou o País como uma liderança global e "amado e respeitado pelo mundo".

"Recebemos no coração da Amazônia, em Belém do Pará, o maior evento climático do mundo. A COP30 foi um sucesso e consolidou o Brasil como liderança global no tema mais importante deste século", declarou.

Lula também seguiu a tônica de discursos recentes e abordou o tema da violência contra a mulher. Ele voltou a dizer que vai liderar um "esforço nacional" que envolve ministérios, instituições democráticas e a sociedade civil para combater a alta dos crimes.

"Quero aproveitar este momento, também, para falar que um povo tão gentil e capaz de produzir coisas tão belas não pode aceitar a violência contra a mulher", afirmou o presidente.

Lula sobre tafiraço: não fugimos da luta

Lula também afirmou, durante o pronunciamento natalino, que o Brasil enfrentou um "desafio inédito" quando foi taxado em 50% pelos Estados Unidos. Segundo o presidente, houve uma vitória "Da soberania, democracia e do povo brasileiro".

"Mostramos ao Brasil e ao mundo que somos do diálogo, da fraternidade e não fugimos da luta. Apostamos na diplomacia, protegemos nossas empresas, evitamos demissões. Negociamos o fim do tarifaço, e ultrapassamos, agora em dezembro, a marca de 500 novos mercados abertos aos nossos produtos", disse o presidente.

Apesar do discurso de Lula, produtos brasileiros continuam taxados pelos Estados Unidos e autoridades brasileiras, como o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ainda estão sancionados pela Casa Branca. Lula afirma que está pressionando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a retirar todas as medidas impostas contra o Brasil.

Lula assina indulto de Natal e deixa de fora golpistas presos do 8 de janeiro:
Estadão
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