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Ataques a ônibus em SP são investigados; só na capital, foram 78 casos

Houve atos de vandalismo também em cidades como São Bernardo do Campo e Santo André, na região do ABC

19 jun 2025 - 22h01
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Mais de uma centena de ônibus foram alvo de ataques, muitos deles a pedradas, nos últimos dias na região metropolitana de São Paulo. Somente na capital, foram 78 casos entre os dias 12 e 15 deste mês, com ocorrências registradas nas regiões norte, leste e sul.

Além da capital paulista, houve atos de vandalismo em cidades como São Bernardo do Campo e Santo André, na região do ABC. Procuradas, as prefeituras das duas cidades ainda não se manifestaram.

As ocorrências são investigadas pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil. Na cidade de São Paulo, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) afirma ter reforçado o patrulhamento nas regiões onde ocorreram os ataques.

No ABC, ao menos seis novos casos teriam ocorrido nesta quinta-feira, 19, de acordo com o portal Diário do Transporte. Os veículos teriam sido apedrejados na cidade de Diadema, na região metropolitana. Procurada, a prefeitura da cidade também não retornou.

Conforme a Secretaria de Mobilidade Urbana e Transporte (SMT) da capital paulista e a SPTrans, há 4 dias não há registro de ônibus vandalizados na cidade, mas a situação segue sendo monitorada. "As pastas repudiam os atos de vandalismo que prejudicam a população", afirmam.

Na quarta-feira, 18, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), já havia destacado que não houve ocorrências entre as noites de segunda, 16, e terça-feira, 17. "A polícia municipal (GCM) esteve presente durante a madrugada inteira nos locais onde havia acontecido as depredações", disse.

Segundo Nunes, o Smart Sampa, programa de câmeras de monitoramento da Prefeitura, está sendo utilizado para monitorar possíveis novos ataques e apurar os já ocorridos. "Estão em processo de investigação", afirmou o prefeito durante apresentação do relatório de transparência do sistema.

A gestão afirma que as concessionárias afetadas pelos ataques na cidade foram Santa Brígida, Gato Preto, A2, Pêssego, Ambiental, Transpass, Metrópole Paulista, Transunião, Express, Via Sudeste, Mobibrasil e Campo Belo. "As operadoras são responsáveis pela manutenção e reparo dos veículos", diz.

Procurada, a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP) afirmou que os casos foram encaminhados à 6ª Delegacia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DISCCPAT), do Deic. A pasta acrescentou que equipe policial da unidade especializada continua as diligências para identificar e prender os envolvidos.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) da cidade de São Paulo afirma ter reforçado o patrulhamento especialmente nas regiões das ocorrências, com viaturas da GCM. "A gestão municipal trabalha junto com a Polícia Civil para identificar os criminosos", acrescenta a pasta.

Estadão
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