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Apostas, dívidas e ‘discussão acalorada’: saiba o que filho falou ao confessar ter matado mãe em MG

Sua mãe, Soraya França, é professora e foi encontrada morta próximo a um viaduto; ele foi preso nesta sexta, 25

26 jul 2025 - 16h28
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O corpo da professora Soraya Tatiana Bonfim desaparecida é encontrado com sinais de violência na Grande BH
O corpo da professora Soraya Tatiana Bonfim desaparecida é encontrado com sinais de violência na Grande BH
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Após o corpo da professora Soraya Tatiana Bomfim França ter sido encontrado em um viaduto em Vespasiano, em Minas Gerais, seu próprio filho confessou à polícia ter sido o responsável por sua morte. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, conforme informado em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 25, os motivos de Matteos França Campos, de 32 anos, envolveram apostas, dívidas e uma “discussão acalorada”.

Matteos contou à polícia, conforme relatou a delegada Ana Paula Rodrigues de Oliveira, que ele e a mãe estavam tendo brigas. Até que no último dia 18 eles tiveram uma “discussão acalorada” por questões financeiras.

Isso porque o homem estava em “colapso financeiro”. “Ele se encontrava com muitas dívidas e, em razão disso, ele estava atordoado”, pontua a delegada. Matteos apostava na internet.

“Ele alega que teve um surto no momento. E esse surto, em decorrência do que evoluiu na discussão ali, acabou ocasionando [na morte]”, diz a delegada. A discussão aconteceu no apartamento onde os dois moravam.

Matteos afirma ter agido sozinho e relata ter enforcado a mãe. A polícia aguarda o resultado da necrópcia, para confirmar a causa da morte da mulher. No mesmo dia, ele diz ter colocado o corpo no porta-malas do carro e o deixado perto do viaduto.

Dois dias após o assassinato, no domingo, 20, o corpo de Soraya foi encontrado coberto com um lençol, usando roupas, e com queimaduras. Não há sinais de violência sexual, segundo a delegada Ana Paula Rodrigues de Oliveira. 

Filho fez B.O. por desaparecimento da mãe

Delegados Ana Paula Rodrigues de Oliveira, Álvaro Homero Huertas dos Santos, Adriano Ricardo Mattos e inspetor Otávio Rocha, da Polícia Civil de Minas Gerais
Delegados Ana Paula Rodrigues de Oliveira, Álvaro Homero Huertas dos Santos, Adriano Ricardo Mattos e inspetor Otávio Rocha, da Polícia Civil de Minas Gerais
Foto: Divulgação/PCMG

Foi Matteos quem registrou um boletim de ocorrência por suposto desaparecimento de Soraya. Ele disse à polícia que viajou para a Serra do Cipó com amigos na noite de sexta-feira, e que a mãe ficou em casa. Ele retornou da viagem – que já estava programada – no sábado seguinte, pela manhã, e afirmou que estava preocupado porque a mãe não atendia suas ligações, mas já havia matado a mulher no dia anterior.

Ele ligou para familiares pedindo que abrissem a porta da casa de Soraya para entrar, e ver se a mulher estava em casa. No entanto, ninguém estava no imóvel, já que ela havia sido morta, e o corpo foi deixado próximo ao viaduto.

"Todos os elementos de investigação que colhemos esta semana apontavam de forma cronológica diversos indícios que cercavam e apontavam que não poderia ter havido outra pessoa na residência antes de ele ter viajado", disse a delegada Ana Paula Oliveira.

O suspeito foi preso temporariamente nesta sexta-feira, 25, e a investigação continua para esclarecer detalhes sobre o crime.

Fonte: Redação Terra
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