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Após suspensão, Consulado de Portugal em SP retoma pedido de nacionalidade em novembro

Excesso de solicitações fez órgão anunciar que deixaria de receber requisições de brasileiros, pelo menos até 2 de janeiro

26 out 2018 - 10h56
(atualizado às 16h11)
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O Consulado de Portugal em São Paulo voltará a aceitar novos pedidos de nacionalidade portuguesa por brasileiros no dia 1º de novembro. A decisão vale para a capital paulista e ainda para o Escritório Consular de Portugal em Santos.

A retomada das solicitações foi uma vontade do próprio governo português "o mais rápido possível", segundo o Gabinete do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.

O órgão suspendeu as solicitações nas duas cidades no dia 18 de outubro e havia fixado a retomada para 2 de janeiro de 2019. A interrupção foi feita em função da sobrecarga do setor consular com um número crescente de solicitações.

No comunicado divulgado no site, o Consulado informou que "a demanda crescente acabou por provocar demora na capacidade de processamento, análise e conclusão dos novos pedidos". De acordo com a instituição, a suspensão foi necessária para evitar lentidão na análise dos processos pendentes.

Em nota emitida nesta sexta-feira, 26, o Gabinete comunicou que por decisão do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) e do Ministério da Justiça - ambos de Portugal - em novembro São Paulo receberá um reforço na equipe. Dois funcionários do Instituto de Registos e Notariado virão de Portugal à capital paulista e ficarão no Consulado por 60 dias para aumentar a capacidade de resposta aos pedidos de nacionalidade.

Com o apoio, diz o órgão, será possível a reabertura da aceitação de novas solicitações a partir de 1º de novembro.

Nacionalidade

A nacionalidade portuguesa pode ser solicitada por filhos de mãe portuguesa ou de pai português, nascidos fora de Portugal; nascidos no estrangeiro com pelo menos um ascendente de nacionalidade portuguesa do 2.º grau; nascidos em território português, filhos de estrangeiros se à data do nascimento a mãe ou o pai residia legalmente no País há pelo menos cinco anos; e ainda aqueles nascidos em solo português que provem não possuir nenhuma nacionalidade.

Estadão
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