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Apagão já fez comércio e serviços perderem R$ 1,54 bilhão em SP

São Paulo registrou maior vendaval desde 1963; velocidade das rajadas de vento foi histórica

11 dez 2025 - 15h16
(atualizado às 15h21)
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O apagão registrado em São Paulo em decorrência do vendaval de quarta-feira, 10, já fez comércio e serviços perderem ao menos R$ 1,54 bilhão em faturamento, segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

A velocidade dos ventos - que chegou a 98 km por hora na Lapa, zona oeste - nunca tinha sido aferida pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) desde o início das medições, em 1963.

Mais de 1,3 milhão de casas estavam sem energia elétrica na Grande São Paulo às 13h30 desta quinta-feira, 11. Em nota, a Enel confirmou que a área de concessão foi "afetada por um um ciclone extratropical e um vendaval histórico". Trechos inteiros da rede foram danificados.

Falta de luz afeta comerciantes da região da Rua 25 Março, no centro de São Paulo
Falta de luz afeta comerciantes da região da Rua 25 Março, no centro de São Paulo
Foto: Taba Benedicto/ Estadão / Estadão

Conforme o balanço da FecomercioSP divulgado nesta quinta, o setor de serviços deixou de faturar pouco mais de R$ 1 bilhão nesse até esta quinta-feira, enquanto o comércio perdeu R$ 511 milhões.

O prejuízo já se aproxima do registrado em outubro do ano passado, quando a falta de energia registrada em diferentes regiões da capital gerou perdas de quase R$ 2 milhões, também segundo a entidade.

A federação afirma que, desta vez, o cálculo considera o impacto da falta de energia elétrica em pelo menos 2,2 milhões de imóveis na cidade na a quarta, e em 1 milhão de unidades nesta quinta.

A estimativa é de que 18% da capital ainda esteja sem fornecimento de energia elétrica, gerando prejuízos a moradores de diferentes regiões.

A FecomercioSP aponta que os impactos negativos da falta de energia elétrica devem ser ainda maiores, "já que não entraram na conta todos os prejuízos causados pelas perdas de estoques, por exemplo, ou os custos fixos que se mantiveram mesmo sem as receitas".

Estadão
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