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Amiga de advogado diz à polícia que ele foi morto a facadas após defendê-la de colega assediador

André Luis Vedovato Amato, de 34 anos, era formado pela USP e especialista em Direito Internacional. Crime ocorreu na madrugada desta quarta, 10, na Bela Vista

11 set 2025 - 13h11
(atualizado às 13h16)
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Uma amiga do advogado André Luis Vedovato Amato disse à polícia que o rapaz foi morto após defendê-la de um assédio. O crime ocorreu nesta quarta, 10, dentro de um prédio na Rua Major Diogo, na Bela Vista, centro de São Paulo.

Segundo o relato, a jovem foi à residência da vítima durante a madrugada, perto da 1h. Por volta das 2h, André chegou junto com um colega chamado Cleverson. Eles foram juntos para o apartamento do advogado e consumiram bebidas alcoólicas e cocaína.

Na parte da manhã, Cleverson começou a ficar violento e assediar a jovem. Ela pediu que ele parasse. André, que estava no banho, percebeu o ocorrido, pegou um cabo de vassoura para defendê-la. Ele e Cleverson começaram a brigar e ela se escondeu em um dos quartos.

A briga avançou para o corredor do lado de fora do apartamento e ela gritou por ajuda pela janela. Entretanto, quando a polícia chegou, André já estava morto.

A jovem relatou ainda que teve um breve relacionamento amoroso com o advogado. Eles ficaram juntos por 4 meses e depois seguiram amigos. Cleverson, de 29 anos, confessou o crime após ser preso.

Formado pela Universidade de São Paulo (USP), André Amato se apresentava nas redes sociais como advogado e professor universitário, mestre em Direito pela USP e especialista em Direito Internacional.

Ainda na área acadêmica, fazia doutorado em Relações Internacionais e era bolsista pesquisador na área de regulação do desenvolvimento da Inteligência Artificial.

A morte do advogado gerou comoção entre os colegas. O advogado e professor de Direito Rubens Becak, que orientou Amato, disse que recebeu com imenso pesar a notícia. "Falecimento trágico do meu ex-orientando", lamentou ele.

A ocorrência foi registrada no 78º Distrito Policial (Jardins), que requisitou exames ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico-Legal (IML).

Estadão
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