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Atuação política de Marielle Franco motivou crime, diz promotor

No entanto, inquérito não exclui 'outras motivações'

24 jul 2023 - 13h13
(atualizado às 14h40)
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Marielle foi reconhecida internacionalmente pelas formulações de projetos de leis e pautas em defesa dos direitos da população LGBTI e das mulheres pretas e faveladas
Marielle foi reconhecida internacionalmente pelas formulações de projetos de leis e pautas em defesa dos direitos da população LGBTI e das mulheres pretas e faveladas
Foto: Reprodução/ Divulgação

O assassinato de Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foi motivado pelas causas defendidas pela vereadora, de acordo com as investigações sobre o crime.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, 24, o promotor Eduardo Morais Martins, do Ministério Público do Rio de Janeiro, disse que o ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de ser o autor material do atentado, tinha "ojeriza" pela atuação política de Marielle, uma importante ativista pelos direitos humanos e contra as milícias da capital fluminense.

"O crime foi praticado por conta, também, das causas defendidas por Marielle. Isso não exclui outras motivações. Não exclui o fato de que Ronnie tinha ojeriza às causas defendidas por ela, isso está na primeira denúncia e permanece", afirmou o promotor.

Além disso, Lessa pesquisou o CPF de Marielle e sua filha dois dias antes da execução, ocorrida em 14 de março de 2018.

Segundo a delação premiada feita pelo também ex-PM Élcio de Queiroz, foi Lessa o responsável por disparar contra o carro da vereadora.

Já Queiroz dirigia o automóvel usado na perseguição. Sua colaboração levou nesta segunda-feira à prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, acusado pelo delator de vigiar Marielle. "Um pacto de silêncio foi rompido", afirmou o promotor Fábio Corrêa.

A operação de hoje é a primeira desde que a Polícia Federal assumiu a investigação sobre o duplo homicídio, em fevereiro passado, por determinação do ministro da Justiça, Flávio Dino. O objetivo da PF e do MPRJ agora é identificar os supostos mandantes do crime.

Ansa - Brasil
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