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Brasil tem 32 milhões de crianças e adolescentes na pobreza

Número representa 63% do total de crianças e adolescentes no país

15 fev 2023 - 11h48
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Em 2021, havia um ápice de 62,525 milhões de brasileiros abaixo da linha de pobreza, sobrevivendo com menos de R$ 16,20 por dia
Em 2021, havia um ápice de 62,525 milhões de brasileiros abaixo da linha de pobreza, sobrevivendo com menos de R$ 16,20 por dia
Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão

Ao menos 32 milhões de meninas e meninos vivem na pobreza no Brasil, segundo estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). O número representa 63% do total de crianças e adolescentes no país e abarca a pobreza em diversas dimensões: renda, alimentação, educação, trabalho infantil, moradia, água, saneamento e informação.

"Neste momento em que presidente, vice-presidente, ministros, governadores, senadores e deputados iniciam novos mandatos, o Unicef alerta para a urgência de priorizar políticas públicas com recursos suficientes voltadas a crianças e adolescentes no país", alerta a entidade.

De acordo com o estudo, a pobreza multidimensional impactou mais quem já vivia em situação mais vulnerável, como negros e indígenas, e moradores das regiões Norte e Nordeste. 

"Entre crianças e adolescentes negros e indígenas, 72,5% estavam na pobreza multidimensional em 2019, versus 49,2% de brancos e amarelos. Entre os estados, seis tinham mais de 90% de crianças e adolescentes em pobreza multidimensional, todos no Norte e Nordeste" mostra o levantamento do Unicef.

Desafios 

Para a chefe de Políticas Sociais, Monitoramento e Avaliação do UNICEF no Brasil, Liliana Chopitea, priorizar investimentos em políticas sociais e ampliar a oferta de serviços e benefícios às crianças e aos(às) adolescentes mais vulneráveis são alguns dos desafios para o país. 

“Os desafios são imensos e inter-relacionados. Para reverter esse cenário, é preciso políticas públicas que beneficiem não só as crianças e os adolescentes diretamente, mas também mães, pais e responsáveis, especialmente os mais vulneráveis”, afirma Liliana Chopitea.

Fonte: Redação Terra
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