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SUVs da Scout usarão motores VW feitos no México

Extensor "Harvester" será arma da Scout para entregar até 800 km de autonomia

12 mai 2025 - 09h00
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Apesar dos avanços tecnológicos, a autonomia ainda é uma preocupação na compra de picapes e SUVs grandes. O peso compromete a eficiência, limitando o alcance. Para contornar essa limitação até que as baterias evoluam, a Scout vai utilizar motores a gasolina como extensores de autonomia.

Os futuros modelos da marca serão majoritariamente elétricos, mas contarão com essa opção adicional. O extensor, chamado "Harvester", será fabricado no México e foi anunciado por Arno Antlitz, diretor financeiro da Volkswagen.

Scout Traveler
Scout Traveler
Foto: Scout/Divulgação / Estadão

Trata-se de um motor quatro cilindros sem turbocompressor, produzido na fábrica de Silao. Segundo o CEO da Scout, Scott Keogh, é um propulsor compacto, potente e eficiente. Instalado atrás do eixo traseiro, ele atua apenas como gerador, sem tração direta nas rodas, e opera de forma quase imperceptível ao motorista.

Modelos com o extensor Harvester podem rodar até 800 km

A picape Terra e o SUV Traveler, ambos com estrutura sobre chassi, terão autonomia estimada de 560 km na configuração padrão. Com o Harvester, esse número pode chegar a 800 km, sendo 240 km totalmente elétricos. Os modelos convencionais usarão baterias de 120 kWh, enquanto as versões com extensor terão cerca da metade dessa capacidade.

Scout Terra
Scout Terra
Foto: Scout/Divulgação / Estadão

No desempenho, a Scout prevê aceleração de 0 a 100 km/h em 3,5 segundos, com acréscimo de um segundo nas versões com extensor. O motor a combustão não move diretamente as rodas — sua função é somente recarregar a bateria durante o trajeto.

A Scout não é pioneira nessa abordagem. Usando picapes como exemplo, a Ram 1500 Ramcharger seguirá o mesmo caminho. A Volkswagen, controladora da Scout, pretende lançar a tecnologia primeiro na China, com planos para a Europa em seguida.

Início da produção está previsto para final de 2027

Scout Terra
Scout Terra
Foto: Scout/Divulgação / Estadão

Embora os novos modelos tenham sido revelados em outubro passado, a produção em série começará apenas no fim de 2027, em uma nova fábrica de US$ 2 bilhões na Carolina do Sul, que deverá gerar mais de 4 mil empregos. A capacidade anual projetada é de até 200 mil veículos, meta que Antlitz acredita ser viável com o reforço da versão equipada com o Harvester.

Esses veículos não competirão com nenhum modelo atual da Volkswagen nos EUA. A Amarok, por exemplo, não é vendida por lá, e o sucessor anunciado recentemente também não deve ser lançado no mercado americano, por exemplo.

Estadão
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