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Gerdau produzirá mais aço para indústria automotiva dos EUA

8 mar 2012 - 20h00
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O grupo Gerdau está investindo para ampliar sua capacidade de produção de aços especializados para a indústria automotiva americana em 25%, segundo o presidente do Conselho Administrativo da siderúrgica, Jorge Gerdau. Segundo ele, as unidades americanas da Gerdau têm capacidade de produção desse tipo de aço de 1,5 milhão de t/ano.

"O setor privado americano está retomando um ritmo interessante e estamos crescendo 25% de nossa capacidade para atender a indústria automotiva dos Estados Unidos com os nossos aços especializados", disse ele a jornalistas após palestra na Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo ele, "os investimentos para a ampliação dessa capacidade já estão em curso". O executivo não soube informar o volume das aplicações nas unidades voltadas para a produção para os Estados Unidos.

Sobre a monetização da mina da Gerdau em Minas Gerais, Gerdau afirmou que o grupo já definiu pela venda de parte do ativo. Porém o percentual e o valor do negócio ainda estão sendo definidos com potenciais interessados.

"O tema está tecnicamente definido e agora são as negociações. Vamos potencializar o ativo. O percentual e o valor fazem parte de um cenário de negociação com muitos candidatos, cujos nomes não posso revelar. Tem interessado de tudo que é lugar (dentro e fora do Brasil)", disse o executivo.

Gerdau demonstrou ainda preocupações com o desempenho da indústria brasileira, considerando os dados do PIB e da produção industrial apresentados nesta semana. A indústria cresceu 1,6% em 2011, de acordo com os dados do IBGE, abaixo do PIB brasileiro, que cresceu 2,7%. Em 2010, a industria no PIB tinha crescido mais de 10%. A produção industrial de janeiro de 2012 apresentou também uma queda de 2,1% ante dezembro, a mais intensa desde dezembro de 2008.

O executivo colocou como causa do desempenho ruim da indústria a guerra cambial entre países, os juros ainda elevados, os custos altos da logística e a carga tributária expressiva. "Indiscutivelmente, quanto mais demoram essas correções, pior é para a indústria. Pode haver perdas, mas uma destruição da indústria brasileira (como alguns vêm dizendo) seria forte", concluiu o executivo.

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