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Ferrari Testarossa renasce com motor V8 híbrido de 1.050 cv de potência; veja as fotos

Modelo retorna com mais de mil cavalos, versões cupê e Spyder e 0 a 100 km/h em 2,3 segundos

12 set 2025 - 08h00
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A Ferrari apresenta sua nova criação , em referência direta a um clássico do passado. É a 849 Testarossa, sucessora da SF90, revelada na última terça-feira (9) nas versões cupê e Spider. O superesportivo traz um sistema híbrido plug-in que entrega impressionantes 1.050 cv de potência combinada, ao mesmo tempo em que resgata um dos nomes mais lendários da marca.

O nome Testarossa surgiu pela primeira vez em 1956, inspirado nas tampas de válvulas pintadas de vermelho dos motores de corrida da época. Na década de 1980, ele voltou estampando um dos modelos mais icônicos da Ferrari, símbolo máximo da ostentação daquele período. Agora, retorna em um hipercarro que une tradição e inovação.

V8 Biturbo é mais potente que V12 do clássico dos anos 80

O motor V8 3.9 biturbo passou por modificações profundas: novos coletores de admissão, pressão de turbo elevada e componentes reforçados. Só ele já rende 830 cv a 8.000 rpm, 50 cv a mais que a SF90 Stradale. Juntam-se a ele três motores elétricos, um dianteiro e dois no eixo traseiro, que adicionam 220 cv extras, totalizando os 1.050 cv. O torque do V8 alcança 85,9 mkgf, enviado às rodas por meio de câmbio de dupla embreagem com oito marchas, tração integral e vetorização de torque.

O resultado são números de cair o queixo: 0 a 100 km/h em apenas 2,3 segundos e menos de 6,5 s para atingir 200 km/h. A velocidade máxima supera os 340 km/h, e ainda é possível rodar até 25 km apenas no modo elétrico, graças à bateria de íons de lítio de 7,45 kWh.

O cupê prioriza rigidez estrutural e aerodinâmica mais agressiva, enquanto a Spider aposta no teto retrátil, capaz de abrir ou fechar em 14 segundos a até 45 km/h. Ambas receberam soluções aerodinâmicas específicas, como difusores dedicados e spoiler ativo. O carro gera 415 kg de downforce a 250 km/h, superando a SF90 Spider em 25 kg, além de ter coeficiente aerodinâmico otimizado para refrigeração dos freios e dos motores elétricos.

Sucessora da SF90 tem interior inspirado na F1

A eletrônica também evoluiu. O sistema ABS Evo trabalha em conjunto com o Ferrari Intelligent Vehicle Estimator (Five), que cria um "gêmeo digital" do carro para prever reações antes mesmo que o condutor finalize sua ação. Isso garante estabilidade em frenagens, retomadas e curvas. O seletor de modos no volante e o gerenciamento de derrapagens completam a receita de controle sem eliminar a emoção ao volante.

Nas medidas, a 849 Testarossa tem 4,71 m de comprimento, 2,3 m de largura, 1,22 m de altura (1,18 m na Spider) e entre-eixos de 2,65 m. Ambas usam rodas de 20 polegadas com pneus 265/35 R20 na dianteira e 325/30 R20 na traseira. O interior mantém a inspiração na Fórmula 1, com volante multifuncional, botões físicos, nova interface digital e bancos esportivos ajustáveis, que combinam fibra de carbono, alumínio e couro italiano.

Há ainda o pacote Assetto Fiorano, que alivia 30 kg ao substituir peças por componentes de fibra de carbono e titânio. Ele inclui amortecedores Multimatic de competição e pneus Michelin Cup2R opcionais, deixando o carro ainda mais radical.

Mesmo com os 1.570 kg da versão cupê, a relação peso/potência é assombrosa: 1,5 kg/cv. A disposição das baterias e o uso de materiais leves garantem agilidade, mostrando que o conjunto híbrido não compromete a esportividade.

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Estadão
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