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Ferrari Amalfi, esportivo sucessor do Roma, estreia com motor V8 de 640 cv

Esportivo "de entrada" da marca italiana tem aprimoramentos na mecânica e no visual

5 jul 2025 - 13h00
(atualizado em 7/7/2025 às 20h10)
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A porta de entrada dos esportivos da Ferrari mudou de nome, e agora atende por Amalfi, referência direta à Costa Amalfitana, na Itália. Sucessora da Ferrari Roma, o modelo segue sua configuração padrão, por meio de um belo coupé 2+2.

Além disso, movendo o esportivo, está um motor dianteiro-central de oito cilindros em V, turbo, de 3,9 litros. Retrabalhado para entregar mais desempenho independente do regime de rotação exigido, a unidade agora devolve mais 20 cv de força, indo de 620 para 640 cv, com 77,5 mkgf de torque.

Ferrari Amalfi ganha melhoramentos pontuais sobre a Roma

Ferrari Amalfi 2026
Ferrari Amalfi 2026
Foto: Ferrari/Divulgação / Estadão

A Amalfi traz avanços pontuais sobre a Roma, com desempenho aprimorado e um design mais refinado. Ela acelera de 0 a 100 km/h em 3,3 segundos, um décimo mais rápido que sua antecessora, e atinge 200 km/h em 9,0 s.

As proporções seguem praticamente idênticas, com exceção de meio centímetro extra no comprimento. Além disso, há um câmbio de dupla embreagem com 8 marchas, mais rápido. A velocidade máxima é de 320 km/h.

Segundo Flavio Manzoni, diretor de design, "mesmo tendo sido mantido o chassis, houve também alterações em termos de instalação de algumas componentes técnicos", o que permitiu redesenhar áreas como a dianteira, agora sem grade e com uma nova superfície porosa. Todos os painéis da carroceria são inéditos, inspirados na Roma, mas reinterpretados com linhas mais modernas e minimalistas.

Ferrari Amalfi 2026
Ferrari Amalfi 2026
Foto: Ferrari/Divulgação / Estadão

A aerodinâmica ganhou reforços com uma asa ativa de três posições (LD, MD e HD), capaz de gerar até 110 kg de carga a 250 km/h. O sistema se adapta automaticamente ao estilo de condução, favorecendo estabilidade ou eficiência conforme necessário. O destaque visual fica para as lanternas traseiras, o difusor proeminente e o vidro traseiro integrado ao spoiler. A cor de estreia, Verde Costiera (abaixo), remete aos reflexos do mar da costa amalfitana.

Ferrari Amalfi 2026
Ferrari Amalfi 2026
Foto: Ferrari/Divulgação / Estadão

No aspecto dinâmico, Gianmaria Fulgenzi, chefe de desenvolvimento, afirma que a Amalfi está mais precisa: "É um carro mais silencioso nas posições mais tranquilas do manettino, especialmente em Wet e Comfort. Mas depois também consegue ser mais enérgico e esportivo".

Entre os novos recursos estão freios brake-by-wire, sensor 6D e pneus 245/35 R20 na frente e 285/35 R20 atrás, desenvolvidos com Bridgestone e Pirelli. A resposta do acelerador foi melhorada com o uso de virabrequim plano e turbos de baixa inércia.

Volta de botões físicos é tendência e evita distrações

Ferrari Amalfi 2026
Ferrari Amalfi 2026
Foto: Ferrari/Divulgação / Estadão

Internamente, a Ferrari volta atrás em parte da digitalização. "Fomos longe demais", admite Enrico Galliera, VP de marketing. "A interação digital ainda tem vantagens, mas os botões mais utilizados devem ser físicos". Com isso, voltam comandos táteis, incluindo o clássico botão de partida em alumínio, junto a controles de assistência, mídia e clima distribuídos em ambos os lados do volante e no túnel central de alumínio suspenso. Para quem gosta de dirigir sem muitas distrações, é uma decisão acertada.

A cabine conta com três telas: um painel de instrumentos de 15,6", uma central de 10,25" (agora horizontal) e outra de 8,8" para o passageiro. Há também bancos opcionais com função de massagem (dez câmaras de ar), ventilação e três tamanhos diferentes. Quanto às assistências eletrônicas, Galliera reforça que "os nossos clientes pedem por esses sistemas para uso urbano e em trânsito intenso — mas querem um botão para desligá-los com facilidade. E foi exatamente o que fizemos".

Por fim, as unidades iniciais do Amalfi devem chegar às mãos dos clientes no início de 2026. No mercado italiano, o modelo parte de 240 mil euros, valor que, convertido diretamente, gira em torno de R$ 1,54 milhão.

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Estadão
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