Dolphin Mini perde menos valor do que o Polo Track e reduz temor sobre elétricos
Elétrico da BYD perde apenas 7,8% em um ano, enquanto o Polo Track a combustão chega a 17% de queda no mercado de carros usados
Apesar das barreiras cada vez maiores aos carros elétricos no Brasil, entre agosto de 2024 e agosto de 2025, o BYD Dolphin Mini surpreendeu no mercado de seminovos com uma desvalorização de apenas 7,8%, de acordo com levantamento do Mobiauto. Já o Polo Track, versão de entrada do Volkswagen a combustão, perdeu 17% de valor no mesmo período – mais que o dobro do elétrico.
Impacto no bolso: perda de R$ 9.085 contra R$ 15.689
Na prática, quem comprou o Dolphin Mini por R$ 115.800 em 2024 hoje tem um carro avaliado em R$ 106.715; perdeu R$ 9.085 de valor. Enquanto isso, o Polo Track, adquirido por R$ 89.990, é encontrado no mercado de usados por cerca de R$ 74.301, uma perda de R$ 15.689. A diferença acende um alerta para os consumidores que analisam não apenas o preço de compra, mas também o valor de revenda, terreno no qual a Volkswagen sempre foi forte.
O desempenho do BYD Dolphin Mini ajuda a reduzir um dos principais receios dos consumidores: a desvalorização dos veículos elétricos (EVs). Especialistas avaliam que o resultado reforça a competitividade dos modelos eletrificados de novas energias e pode estimular a adoção desse tipo de tecnologia no Brasil, especialmente comparando custos de manutenção e uso. No final da próxima semana, a BYD promete (de novo) iniciar a produção do Dolphin Mini em Camaçari, na Bahia.