Audi avalia entrar no mercado de carros de luxo do Irã
Fim de sanções à república islâmica anima marca alemã, que quer vender 2 milhões de carros/ano em 2020
Executivos da Audi visitaram o Irã para avaliar a possibilidade de disputar uma fatia do crescente mercado de luxo do país do Oriente Médio.
O fim de sanções econômicas do Ocidente, impostas ao Irã devido à acusação de pesquisas nucleares com fins não pacíficos, ajudam a abrir novas perspectivas de negócio num país que vai deixando de ser um pária internacional (o ex-presidente americano George W. Bush o colocou no "eixo do mal" depois dos atentados de 11 de setembro).
Rico em petróleo, o Irã pode ser um mercado interessante para a Audi, que mantém a meta de chegar a 2 milhões de carros emplacados em todo o mundo em 2020. Mas a marca das quatro argolas não está sozinha.
A Daimler, controladora da Mercedes-Benz, também planeja lucrar no Irã, e já há uma carta de intenções assinada por sua divisão de caminhões e as montadoras locais Iran Khodro Diesel e Mammut Group. Já a BMW é mais cautelosa e diz que espera definições políticas e econômicas no país islâmico para então traçar um plano de negócios.
O Irã está entre os 20 maiores produtores de carros do mundo. Em 2014, foram quase 1,1 milhão de unidades. Existem várias marcas locais pouco conhecidas fora do país; entre as multinacionais que operam por lá, as francesas Peugeot, Renault e Citroën são as mais significativas.
As informações são do site Carscoops.