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Que demora! Os jogos que levaram uma eternidade pra sair

Confira produções que testaram (e ainda testam) a paciência dos fãs

14 nov 2025 - 11h05
(atualizado às 15h17)
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Que demora! Os jogos que levaram uma eternidade pra sair
Que demora! Os jogos que levaram uma eternidade pra sair
Foto: Reprodução/Ubisoft

No mundo dos videogames, o tempo tem um ritmo próprio. Às vezes ele corre, às vezes se arrasta, e em certos casos… parece congelar completamente. Há jogos que entram para a história não apenas por sua qualidade, mas pela odisseia que foi chegar às prateleiras. Anos de promessas, silêncios, reboots e reinvenções — e, quando finalmente surgem, já não são mais apenas jogos, e sim lendas.

Esperar demais pode transformar a expectativa em algo quase mítico. É o momento em que o hype se mistura à dúvida, e o sonho começa a parecer um delírio coletivo. Ainda assim, quando finalmente aparecem, esses títulos nos lembram de que paciência é uma virtude — ou uma maldição, dependendo do resultado.

A seguir, vamos relembrar de alguns jogos que demoraram uma eternidade pra sair (e alguns ainda nem viram a luz do dia), e que, de uma forma ou de outra, marcaram gerações com sua longa travessia até o lançamento.

Duke Nukem Forever

O símbolo máximo do famoso “development hell”, estado que significa problemas graves na produção. Anunciado em 1997, foi lançado 14 anos depois em 2011, e totalmente desconectado de seu tempo. Duke Nukem Forever passou por tantos reboots e engines diferentes que virou piada interna da indústria. Quando finalmente saiu, era mais uma cápsula do tempo dos anos 90 do que um jogo moderno — mas ainda assim, impossível de ignorar.

The Last Guardian

Depois de dos gigantescos sucessos de ICO e Shadow of the Colossus, o novo projeto de Fumito Ueda virou uma espécie de fantasma da Sony. Anunciado em 2009 e previsto para 2011 para o PS3, sumiu por anos, reapareceu e finalmente chegou ao PS4 apenas no final de 2016 — frágil, poético e cheio de alma. Foi como reencontrar um velho amigo que nunca achamos que veríamos de novo.

Final Fantasy XV

Nasceu como um derivado do PS3 de nome Final Fantasy Versus XIII, ainda em 2006, e levou 10 anos pra finalmente se tornar o jogo que conhecemos. Após uma produção conturbada, mudanças de equipe e reformulções do projeto para o PS4, o resultado final dividiu os fãs, mas foi um retrato da própria Square Enix: ambiciosa, caótica e fascinada por seus próprios mitos. Poucos jogos resumem tão bem o peso das expectativas modernas.

Alan Wake 2

Quando o primeiro jogo saiu em 2010, parecia o início de algo grandioso. Mas o tempo passou, e a Remedy ficou presa em novos experimentos como Quantum Break (2016) e Control (2019), até que finalmente, 13 anos depois, fianlmente Alan Wake 2 emergiu das sombras — ousado, grandioso e mais autoral do que nunca. Foi o tipo de retorno que justifica cada ano de espera.

Metroid Prime 4

O caso clássico do “um dia sai”. Anunciado oficialmente em 2017, o projeto original não impressionou a Nintendo e foi refeito do zero em 2019 e, desde então, viveu num limbo de atualizações ocasionais, mas em 2025 a Nintendo confirmou a data de lançamento para 4 de dezembro - e até o momento seguimos com essa data, que parece ser a definitiva, para a alegria dos fãs de Samus Aran.

Cyberpunk 2077

Cyberpunk 2077 foi anunciado em maio de 2012, mas foi somente em 2019 que uma data de lançamento inicial surgiu, prometido para abril de 2020 - recebendo adiamentos e chegando finalmente em dezembro de 2020. O seu lançamento foi queimado instantaneamente por bugs, promessas quebradas e versões desastrosas. Hoje, com as atualizações e a expansão Phantom Liberty, o jogo finalmente cumpre o que prometeu. Mas a jornada até lá foi uma montanha-russa de hype e frustração digna de documentário.

Diablo III

Depois de Diablo II, em 2000, a Blizzard - conhecida pelos seus longos períodos de desenvolvimentos - levou 12 anos para retornar ao inferno. Anunciado em 2008, o lançamento do jogo em 2012 foi um desastre, com servidores caindo e o infame “Erro 37” atormentando os jogadores. Mas, com o tempo, o game se redimiu — e mostrou que até o diabo precisa de tempo pra amadurecer.

Shenmue III

O lendário Yu Suzuki nunca desistiu do sonho, e os fãs também não. Anos de campanhas e financiamentos coletivos culminaram no retorno da saga 18 anos após Shenmue II, com uma data de lançamento inicialmente prevista para 2017 - sofrendo adiamentos para 2018 e 2019, quando foi lançado. O problema é que o tempo não esperou por Shenmue. Apesar da nostalgia, o jogo parecia ter saído direto de 2001 — e provou que nem sempre o retorno dos deuses é glorioso.

Half-Life 3 (a lenda que nunca veio)

O jogo que não existe — mas que todo mundo jura que um dia vai existir. Desde o final aberto de Half-Life 2: Episode Two em 2007, a comunidade vive em um ciclo interminável de rumores, piadas e falsas esperanças. A Valve nunca confirmou oficialmente o projeto, mas também nunca matou a esperança. Half-Life 3 transcendeu a ideia de um jogo: virou um símbolo da espera eterna, o “quando sair, o mundo acaba” dos videogames.

Beyond Good & Evil 2 (2008 — talvez nunca)

Se o Beyond Good & Evil original lançado em 2003 era uma joia cult, sua sequência virou um mito. Michel Ancel, criador do jogo e também de Rayman, anunciou o projeto em 2008, que desapareceu nos anos seguintes e só reapareceu em 2017 com trailers espetaculares, e desde então... silêncio novamente. O que era uma sequência aguardada virou uma epopeia tecnológica, incluindo mistérios, desenvolvimento conturbado e até o falecimento do seu diretor criativo. Talvez um dia vejamos o resultado — ou talvez seja apenas o novo Half-Life 3.

Fonte: Game On
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