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Tenista japonesa Naomi Osaka dá voz a protestos nos EUA: "silêncio é deslealdade"

2 jun 2020 - 12h41
(atualizado às 15h36)
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A tenista japonesa Naomi Osaka manifestou apoio aos protestos pela morte de um afro-americano sob custódia da polícia dos Estados Unidos e criticou as pessoas por tuitarem mais sobre os saques do que a morte.

Naomi Osaka durante partida do Aberto da Austrália
24/01/2020 REUTERS/Hannah Mckay
Naomi Osaka durante partida do Aberto da Austrália 24/01/2020 REUTERS/Hannah Mckay
Foto: Reuters

Protestos desencadeados pela morte de George Floyd, um homem de 46 anos desarmado que havia sido preso em Mineápolis e teve seu pescoço pressionado pelo joelho de um policial branco por quase nove minutos, ocorreram nos EUA novamente na segunda-feira, o mais recente de vários dias de violência.

Osaka, que nasceu no Japão de pai haitiano e mãe japonesa, havia passado seu tempo em quarentena postando selfies alegres em roupas elegantes ou ao lado de uma piscina.

Mas sua mídia social mudou após a morte de Floyd, e ela publicou imagens da morte do homem e a declaração: "Chega um momento em que o silêncio é deslealdade", além de tuitar: "Só porque isso não acontece com você não significa que isso não está acontecendo".

"Quando você tuíta sobre os saques antes de tuitar sobre a morte de um homem negro desarmado", ela postou na segunda-feira.

Osaka se junta a outras figuras do esporte ao se manifestar contra o racismo e a violência policial, incluindo a lenda do basquete Michael Jordan e o campeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton.

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