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Davydenko defende Agassi: "cada um tomava o que queria"

10 nov 2009 - 16h43
(atualizado às 17h00)
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Ex-líder do ranking mundial e dono de oito Grand Slams, o americano André Agassi disse em sua biografia que usou uma substância proibida em 1997 e contou como enganou a ATP após testar positivo em um exame antidoping. A informação não surpreendeu o russo Nikolay Davydenko, sétimo colocado no ranking mundial.

"Eu diria para o André: 'Você fez um bom trabalho. Na sua época, cada um tomava o que queria e agora as pessoas sabem disso graças a você'", disse o russo, que se profissionalizou em 1999, em entrevista ao jornal Marca. No Masters 1000 de Paris, ele tenta garantir a vaga para o Masters de Londres, torneio que reúne os oito melhores da temporada.

Na segunda metade de 2007, Nikolay Davydenko foi investigado pela ATP. A entidade suspeitou do favorecimento a apostadores em uma partida entre o russo e o argentino Martín Vassalo Arguello, na segunda rodada do Torneio de Sopot, mas uma eventual fraude não foi comprovada.

O russo sorriu no momento de falar sobre a longevidade de Agassi, que se aposentou aos 36 anos, após perder do alemão Benjamin Becker na terceira rodada da edição de 2006 do Aberto dos Estados Unidos. "Eu estranhava que ele podia correr tanto com aquela idade. Pode ser que já saiba o motivo", disse.

André Agassi e Nikolay Davydenko se enfrentaram três vezes no circuito. Na segunda rodada do Master Series do Canadá-2002, Agassi venceu por 2 sets a 0. Três anos depois, nas quartas de final de Dubai, ele repetiu o placar. Também em 2005, o russo deu o troco na Masters Cup de Xangai.

Dono de 18 títulos, três de Masters, Davydenko garante que a situação vivida por Agassi em 1997 não existe atualmente. "O Circuito está limpo. Acho que ajudou o fato de que tenhamos que estar em local conhecido uma hora por dia nos 365 dias do ano", afirmou o russo de 28 anos.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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