Genial, Federer chega aos 30 anos; relembre carreira
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Aquele que é apontado por muitos como o maior tenista de todos os tempos completa nesta segunda-feira 30 anos de idade. Roger Federer inicia sua quarta década de vida disposto a ampliar seu já abastado currículo, marcado por 16 Grand Slams, 17 ATPs 1000, um ouro olímpico e 67 títulos em simples. Além disso, venceu 782 das 965 partidas de simples que disputou e faturou mais de US$ 63 mi só em prêmios. Confira, a seguir, os melhores momentos da carreira deste gênio.
Foto: Getty Images
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Aquele que é apontado por muitos como o maior tenista de todos os tempos completa nesta segunda-feira 30 anos de idade. Roger Federer inicia sua quarta década de vida disposto a ampliar seu já abastado currículo, marcado por 16 Grand Slams, 17 ATPs 1000, um ouro olímpico e 67 títulos em simples. Além disso, venceu 782 das 965 partidas de simples que disputou e faturou mais de US$ 63 mi só em prêmios. Confira, a seguir, os melhores momentos da carreira deste gênio.Foto: Getty Images
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Roger Federer se profissionalizou em 1998, com 17 anos, e estreou no circuito no Torneio da Basiléia, sua cidade natal; seu primeiro duelo foi com ninguém menos do que o incrível americano Andre Agassi, de quem perdeu por 6/3 e 6/2. Em seguida, em Toulouse (foto), surpreendeu ao alcançar as quartas de final.Foto: AFP
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Ainda com 17 anos, deu a primeira grande mostra de talento ao passar pela primeira rodada do Torneio de Marselha de 1999 (foto) pelo espanhol Carlos Moya, então quinto do mundo. Federer caiu nas quartas de final para o francês Arnaud Clement. Na foto, uma cena rara: o suíço, conhecido pela classe dentro e fora de quadra, perde a tranquilidade, fecha o semblante e atira a raquete.Foto: AFP
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No ano de 2000, com um jeito diferente de amarrar a cabeleira, Federer alcançou sua primeira decisão, perdendo em Marselha (foto) para o compatriota Marc Rosset, em três sets. Naquele ano, ainda ficou em quarto lugar na Olimpíada de Sidney e perdeu a decisão do Torneio da Basiléia para o sueco Thomas Enqvist.Foto: AFP
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Federer posa para foto com o troféu da Copa Hopman de 2001, torneio amistoso de pré-temporada disputado na Austrália. Ao lado de Martina Hingis, ex-número 1 do mundo e com quem formou dupla, o ainda jovem tenista, que sequer havia completado 20 anos, exibe ainda sem jeito o troféu antes de levá-lo à Suíça.Foto: AFP
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O promissor suíço começa a surpreender o circuito profissional no ano de 2001. Mais do que conquistar o Torneio de Milão, seu primeiro ATP, Roger Federer, já 15º do ranking, chocou o mundo ao derrotar o genial americano Pete Sampras nas oitavas de final de Wimbledon, por 3 sets a 2, em uma batalha definida com parciais de 7/6 (9-7), 5/7, 6/4, 6/7 (2-7) e 7/5. Ele parou na rodada seguinte, diante do inglês Tim Henman.Foto: AFP
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Federer disputa a Copa Hopman de 2002 ao lado da compatriota Miroslava Vavrinec, a quem havia conhecido dois anos antes, durante a Olimpíada de Sidney. A sintonia entre os dois foi tão intensa que, naquela temporada, Mirka se aposentaria precocemente por conta de uma lesão no pé e passaria a gerenciar a carreira de Federer. Os dois, inseparáveis, se casariam sete anos mais tarde, em abril de 2009.Foto: AFP
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Já um tenista top 10, Federer ergueu em 2003 seu primeiro título Grand Slam. Na grama de Wimbledon, o suíço iniciou o longo caminho para se tornar o maior vencedor dos principais torneios de tênis ao superar na decisão o australiano Mark Philipoussis por 3 sets a 0, com as parciais de 7/6 (7-5), 6/2 e 7/6 (7-3).Foto: Getty Images
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Roger Federer manteve o bom tênis apresentado em Wimbledon daquele ano e fechou 2003 com a primeira Masters Cup da carreira, e de uma maneira arrasadora. Ele sequer se importou com Agassi e aplicou 6/3, 6/0 e 6/4 no americano para conquistar a taça em Houston.Foto: Getty Images
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Foi questão de tempo para o suíço alcançar a primeira posição do ranking, feito que foi confirmado em 31 de janeiro de 2004, antes mesmo de disputar a final do Aberto da Austrália. Um bolo comemorativo foi entregue a Federer, que teve que fechar a boca para não ter o desempenho prejudicado na decisão contra o russo Marat Safin.Foto: Getty Images
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Federer passeou em quadra contra Safin na final da Austrália. Ele venceu por 3 sets a 0, aplicando 7/6 (7-3), 6/4 e 6/2, e chegou em grande estilo ao topo do ranking, com a atualização da lista em 2 de fevereiro. Ele ficaria por muito tempo no posto e só o deixaria mais de 4 anos depois, em 17 de agosto, quando foi superado por Rafael Nadal. Mais tarde o suíço recuperou a posição e completou 285 semanas como o melhor do mundo - apenas uma a menos que o recordista Pete SamprasFoto: Getty Images
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Já número 1 do mundo, Federer foi eliminado logo na terceira rodada de Roland Garros de 2004 por ninguém menos que o brasileiro tricampeão Gustavo Kuerten (ao fundo, de vermelho, preparando-se para o saque). O catarinense não tomou conhecimento do suíço recentemente alçado ao topo do ranking e conseguiu a vitória por 3 sets a 0, com um triplo 6/4.Foto: AFP
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Apesar do fracasso no saibro de Paris, Roger Federer estendeu seu reinado em Wimbledon meses depois, conquistando o bicampeonato ao superar o americano Andy Roddick na final. Antes de exibir a taça à torcida na capital inglesa, o suíço venceu por 3 a 1, de virada: 4/6, 7/5, 7/6 (7-3) e 6/4.Foto: Getty Images
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O terceiro Grand Slam de Federer na temporada 2004 saiu no Aberto dos Estados Unidos, com um massacre sobre um ex-melhor do mundo: Lleyton Hewitt. O australiano não teve a menor chance contra o suíço, que comemorou o primeiro título em Nova York com incríveis parciais de 6/0, 7/6 (7-3) e 6/0.Foto: Getty Images
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O final de 2004 não poderia ter sido diferente para Federer, que coroou o encerramento da temporada com a vitória na Masters Cup. Hewitt não impôs muita dificuldade e viu o suíço erguer o troféu enquanto o placar mostrava 6/3 e 6/2 para o homem da Basiléia, que já demonstrava muito mais elegância: havia cortado os longos cabelos e passado a barbear-se diariamente.Foto: Getty Images
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Roger Federer posa feliz para a foto com uma surpresa de Roland Garros de 2005: o jovem Rafael Nadal, seu adversário na semifinal daquele ano em Paris e seu maior adversário (e algoz) nos seis anos seguintes de carreira. O espanhol, que nem havia completado 19 anos, não se intimidou diante do suíço e avançou para a sua primeira final e seu primeiro título na capital francesa com uma vitória por 3 sets a 1 sobre o então melhor do mundo, parciais de 6/3, 4/6, 6/4 e 6/3.Foto: Getty Images
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A derrota para Nadal no único Grand Slam que lhe faltava não desmotivou Federer para buscar o tricampeonato em Wimbledon de 2005. O suíço reeditou a decisão do ano anterior contra Roddick e novamente levou a melhor, superando o americano por sets diretos.Foto: Getty Images
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Embalado, Roger Federer atingiu a conquista de seu sexto Grand Slam na carreira ao levar o bi no Aberto dos EUA, desbancando o queridinho local Andre Agassi na decisão com um triunfo por 6/3, 2/6, 7/6 (7-1) e um incrível 6/1 no quarto set.Foto: Getty Images
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Federer derramou lágrimas ao voltar a conquistar o Aberto da Austrália em 2006, um ano após ter sido eliminado na semifinal por Safin. O suíço encontrou na decisão uma zebra, que atendia pelo nome de Marcos Baghdatis. O cipriota, apesar da campanha surpreendente no Grand Slam preferido dos azarões, caiu diante do número 1 do ranking em quatro sets: 5/7, 7/5, 6/0 e 6/2.Foto: Getty Images
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O suíço conseguiu alcançar a final de Roland Garros de 2006, mas foi derrotado novamente por Nadal. A vingança de Federer foi em Wimbledon, onde reinava desde 2003: o tetracampeonato do elegante suíço foi obtido diante do promissor espanhol, que não demonstrou tanta decepção ao perder o título naquela ocasião e até deixou a quadra acenando ao lado de Federer, que naquele ano passou a vestir um paletó nas cerimônias de premiação no refinado Grand Slam britânico.Foto: Getty Images
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Andy Roddick não escondeu a decepção ao perder a terceira final de Grand Slam para Federer, a primeira delas em casa: no Aberto dos Estados Unidos de 2006. O suíço conquistou mais um troféu para sua já vasta coleção ao superar o americano na decisão.Foto: Getty Images
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Roger Federer extravasa ao voltar a conquistar a Masters Cup, que em 2005 ele havia perdido, de maneira surpreendente, para o argentino David Nalbandián. Na decisão de 2006, na chinesa Xangai, o suíço fez pouco caso de James Blake, vencendo o americano por parciais seguidas e com direito a "pneu" no primeiro set: 6/0, 6/3 e 6/4.Foto: Getty Images
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Federer mantém o ritmo fortíssimo no circuito profissional e renova o título do Aberto da Austrália em 2007. Sem lágrimas desta vez, o suíço exibe a taça conquistada ao derrotar o chileno Fernando González na final em Melbourne.Foto: Getty Images
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Federer era soberano em torneios em quadra rápida e Nadal, em piso lento. Como decidir, então, quem era o melhor tenista em atividade (ainda que o ranking apontasse o suíço com folga na liderança, à época)? Em uma partida histórica chamada de "Batalha das Superfícies", disputada em Mallorca, casa do espanhol, em 2 de maio de 2007, metade da quadra foi coberta com grama e a outra, com saibro. Melhor para Nadal, que venceu o curioso duelo por 2 sets a 1: 7/5, 4/6 e 7/6 (12-10).Foto: Getty Images
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Roger Federer conquista um feito incrível e fatura o pentacampeonato de Wimbledon em 2007, conseguindo uma vitória dificílima sobre o cada vez mais "evoluído" Nadal, que mostrava já ser um tenista completo e eficiente não apenas no saibro, mas também na grama e no piso duro. O suíço precisou de cinco sets para confirmar o quinto título consecutivo na grama do All England Club, com as parciais de 7/6 (9-7), 4/6, 7/6 (7-3), 2/6 e 6/2.Foto: Getty Images
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Federer seguia soberano, apesar de cada vez mais Rafael Nadal ameaçar seu reinado no ranking da ATP. No Aberto dos Estados Unidos de 2007, porém, quem apareceu para encarar o suíço na decisão foi o sérvio Novak Djokovic, que havia estourado no circuito naquela temporada, mas que não resistiu à categoria e à eficiência do melhor do mundo, que levantou a taça em Flushing Meadows com um triunfo por 3 sets a 0.Foto: Getty Images
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O final da temporada 2007 reservou em Xangai mais um título a Federer, que superou na final da Masters Cup o espanhol David Ferrer. O troféu ficou com o suíço, que não teve muito trabalho contra o surpreendente rival: aplicou 3 sets a 0, com 6/3, 6/3 e 6/2.Foto: Getty Images
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As coisas começaram a mudar para Federer em 2008, quando foi humilhado por Nadal na final de Roland Garros, sofrendo, inclusive, um incrível "pneu": a 3ª derrota consecutiva do suíço para o espanhol na decisão do Grand Slam francês foi por 6/1, 6/3 e 6/0. Pior: em seguida, Nadal pôs fim à soberania Federer em Wimbledon, conquistando o torneio em uma partida épica, que terminou somente no anoitecer londrino, com parciais de 6/4, 6/4, 6/7 (5-7), 6/7 (8-10) e 9/7 para o espanholFoto: Getty Images
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O fato de ter entrado no US Open de 2008 como segundo cabeça de chave (perdera o posto de número 1 do mundo para Nadal na atualização da lista de 18 de agosto daquele ano) não abalou o suíço. Ele provou que ainda tinha muito para mostrar e levou, com o penta nos EUA, seu 13º torneio de Grand Slam, salvando o ano: entre 2003 e 2010, Roger Federer faturou, pelo menos, um dos quatro principais torneios do circuito. Pior para o escocês Andy Murray, vice em Nova YorkFoto: Getty Images
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Ainda em 2008, Federer foi pela segunda vez consecutiva o porta-bandeiras da delegação suíça em uma Olimpíada, repetindo a honraria de quatro anos antes, em Atenas. O suíço tinha uma meta: conquistar sua primeira medalha olímpica na carreira, preferencialmente de ouro. Melhor ainda se fossem duas, uma vez que estava inscrito para jogar o torneio de duplas em Pequim com Stanislas Wawrinka.Foto: Getty Images
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Federer não conseguiu o ouro em simples, pois foi eliminado nas quartas de final pelo americano e grande freguês americano James Blake, para quem nunca havia perdido nos oito duelos realizados antes de Pequim 2008. Nas duplas, contudo, o suíço mostrou entrosamento com Wawrinka e conquistou a sonhada medalha dourada. Ele passou nas semifinais pelos gêmeos americanos Mike e Bob Bryan, favoritos, e superando os suecos Simon Aspelin e Thomas Johansson na decisão, com 6/3, 6/4, 6/7 (4-7) e 6/3.Foto: Getty Images
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A maior dor já vista em uma derrota de Federer se deu em 2009, quando foi superado por Rafael Nadal na decisão do Aberto da Austrália. Ele chorou copiosamente depois de cair em uma emocionante batalha de cinco sets, vencida pelo espanhol. As lágrimas do suíço se deram por uma razão justificável: se vencesse, alcançaria a marca de 14 títulos de Grand Slam na carreira, igualando o recorde de Pete Sampras.Foto: Reuters
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O 14º troféu de Grand Slam não saiu na Austrália, mas no único palco no qual Federer nunca havia sido o protagonista em uma final. Sem Nadal pela frente, o suíço encontrou na decisão o sueco Robin Soderling e, finalmente, após 11 anos de carreira, conseguiu faturar Roland Garros e fechar o ciclo de conquistas nos quatro maiores torneios do circuito. Roger Federer, segundo do mundo à época, não se importou em chorar, em uma comemoração emocionante.Foto: Getty Images
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Soderling, aliás, havia sido o carrasco de Nadal nas oitavas de final de Roland Garros 2009, tornando-se, até hoje, o único tenista a vencer o espanhol no saibro francês. O sueco, porém, não foi capaz de conter a fome de Federer pelo título em Paris: perdeu por 3 sets a 0, parciais de 6/1, 7/6 (7-1) e 6/4. Como prêmio de consolação, saiu nas fotografias históricas que mostram o suíço com o sonhado troféu de Grand Slam que lhe faltava - e o 14º da carreira, igualando Sampras.Foto: Getty Images
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Era questão de tempo para que Roger Federer se tornasse o maior vencedor de Grand Slams da história do tênis masculino profissional (após 1968). E o 15º título, para deixar Pete Sampras definitivamente para trás, saiu em seu torneio predileto: Wimbledon. Na final, o suíço suou, mas conseguiu se sagrar seis vezes campeão na grama britânica ao passar por Andy Roddick em uma final incrível, decidida após 30 games jogados no quinto set: 5/7, 7/6 (8-6), 7/6 (7-5) 3/6 e 16/14.Foto: Getty Images
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De volta ao posto de número 1 do mundo desde que havia conquistado Wimbledon, Federer manteve a sequência de conquistas. Ainda que tivesse perdido a final do Aberto dos Estados Unidos de 2009 para o argentino Juan Martín del Potro, o suíço começou bem a temporada seguinte e levantou seu 16º torneio Grand Slam ao vencer o Aberto da Austrália, passando na final por Andy Murray. Com o troféu em mãos, o suíço celebrou nos vestiários com o orgulhoso pai Robert Federer.Foto: Getty Images
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Em 2010, Federer ainda conquistou seu último (pelo menos até agora) torneio de ATP 1000 (antigo Masters Series), em Cincinnati, nos Estados Unidos. No total, são 17 troféus deste escalão, mesma quantidade erguida por Andre Agassi. Os recordistas são o checo Ivan Lendl (22), Rafael Nadal, o americano John McEnroe (ambos com 19) e Jimmy Connors, também dos EUA (18).Foto: Getty Images
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Federer, que em 2010 conseguiu liderar o ranking até a metade do ano, quando foi novamente superado por Nadal e chegou até a cair rapidamente para o terceiro lugar do ranking, terminou a temporada vencendo a Masters Cup em Londres e com a vice-liderança da lista dos melhores em atividade. Pela primeira vez ele encontrou seu carrasco espanhol na final do último torneio do ano e não decepcionou: fez 6/3, 3/6 e 6/1.Foto: Getty Images
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Antes de completar 30 anos, Federer viu Djokovic chamar a atenção na 1ª metade de 2011, chegando à semi de Roland Garros com uma série invicta de 43 jogos, a terceira maior da história (o argentino Guillermo Vilas é o atual recordista, com 46). Surpreendendo a muitos que pensavam que os tempos áureos haviam ficado para trás, o suíço, atual 3º do mundo, aplicou 3 sets a 1 no rival, com 7/6 (7-5), 6/3, 3/6 e 7/6 (7-5), e foi à decisão. Pegou Nadal na final, que levou a melhor.Foto: Reuters
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