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Tênis

Fabrizio Gallas: 'Sem contundência, Bia Haddad perde chance importante'

Colunista Fabrizio Gallas faz avaliação de derrota precoce de Bia Haddad em Adelaide

8 jan 2024 - 18h14
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Pavlyuchenkova tem histórico no circuito, já foi vice de Roland Garros, tem um tênis vistoso, moderno e agressivo e um bom ranking. Fez uma excelente partida. Os números mostram. Foram 26 bolas vencedoras. Aproveitou bem as condições rápidas da quadra central de Adelaide.

Foto: Lance!

Bia Haddad não foi mal, mas também não foi bem. Falhou em um momento chave no quarto game do primeiro set com a vantagem, uma bola razoavelmente fácil jogou longe, depois mais dois erros. Ficou quebra abaixo e permitiu que a confiança da rival se elevasse. 

Faltou contundência e imposição. Jogar com uma top 15. Deixou a rival ditar o ritmo. Faltaram também recursos e variação para a paulistana. Mudar um pouco o jogo, ter um plano B, achar um buraco diante de uma adversária que jogava muito tênis. Ganhar jogando um pouco mais feio, sem ficar apenas dando na bola. 

É só o começo da temporada. Não é uma derrota para se preocupar, mas também não é nada para se comemorar. É fazer os ajustes para chegar bem no Australian Open que é o que realmente interessa e onde a brasileira tem muito a somar por conta da campanha abaixo no ano passado.

Enquanto isso, Thiago Wild perdeu match-points, mas se garantiu como lucky-loser em uma chave até mais interessante do que teria se tivesse passado o quali. Encara Alex Bolt, fora do top 300 e pode ter Tommy Paul sem ritmo nas oitavas. É uma boa oportunidade.

Lance!
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