Bia Haddad é dominada, chora e perde nas quartas do US Open
Após ótimas atuações ao longo de todo o torneio, Bia Haddad Maia, 21ª do mundo, não foi sombra do tênis que vinha jogando e foi eliminada com facilidade, nesta quarta-feira, nas quartas de final do US Open, último Grand Slam do ano. Entre em nosso canal do Whatsapp - Entre em nosso BlueSky! A paulistana foi superada pela tcheca Karolina […]
Após ótimas atuações ao longo de todo o torneio, Bia Haddad Maia, 21ª do mundo, não foi sombra do tênis que vinha jogando e foi eliminada com facilidade, nesta quarta-feira, nas quartas de final do US Open, último Grand Slam do ano.
A paulistana foi superada pela tcheca Karolina Muchova, 52ª colocada e ex-top 10, por 2 sets a 0 com parciais de 6/1 6/4 após 1h25min de duração na quadra central Arthur Ashe, sob o sol em torno dos 26º C.
Esta foi a primeira vez da jogadora e de uma brasileira nas quartas em Nova York desde Maria Esther Bueno que fez semifinal em 1968 e venceu quatro títulos na década de 60. Desde Gustavo Kuerten em 2001, foi a primeira brasileira entre homens e mulheres nesta fase no torneio.
Muchova atinge sua segunda semifinal seguida no Aberto dos Estados Unidos e encara Iga Swiatek, número 1 do mundo, e a americana Jessica Pegula, sexta colocada. Ela derrota Bia Haddad pela quarta vez em quatro partidas no confronto direto.
O jogo
Bia Haddad começou pressionando o saque de Muchova, tendo duas chances de quebra, mas a tcheca confirmou. Após outro game duro, Muchova abriu 3 a 0 e passou a dominar o encontro. Bia não se encontrava, cometia erros e o set foi embora em 35 minutos por 6 a 1 com mais uma quebra.
Muchova começou a sentir algum problema físico no começo do segundo set, foi duas vezes ao banheiro no intervalo dos sets e no começo do segundo, pediu auxídio médico para uma conversa. Ela abriu 3 a 1 com quebra, Bia buscou o empate, mas a tcheca tornou a quebrar e fez 5 a 3 mesmo ainda sentindo problemas. Neste momento, Haddad Maia sentou no banco, pediu atendimento médico. Ela fez gestos parecendo estar ofegante, algo de respiração para seu box. A brasileira chorou no atendimento, mas se recompôs e voltou, fez bem seu game de saque, mas Muchova manteve a vantagem e finalizou o encontro por 6/4.