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"Lei do ex" maltrata Palmeiras e estraga mais centenário

20 nov 2014 - 00h38
(atualizado às 04h47)
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O ano era aguardado. 2014. 100 anos de Palmeiras. O esperado centenário, que todo clube e torcedor gosta de esbanjar sobre os outros. O começo espetacular, com seis vitórias consecutivas no Paulista, aumentou ainda mais o ânimo para a temporada. O restante... Bom, é melhor esquecer o histórico ano. Na noite desta quarta-feira, o time alviverde entrou em campo com mais uma chance de dar ao menos uma alegria ao torcedor: vencer o Sport na inauguração do moderno Allianz Parque. A derrota por 2 a 0, com gol de um ex-atleta do time, só trouxe mais desgosto ao torcedor que encheu a arena na Zona Oeste.

A partida foi mais uma daquelas que o torcedor palmeirense tanto se acostumou em 2014. O Palmeiras dominou, dominou e dominou o primeiro tempo, mas, sem Valdivia, nada fez. O Sport, sem mais pretensões no Brasileiro, acreditou no segundo tempo e, aproveitando-se de erros dos donos da casa, foi para cima, fez o nervosismo no estádio crescer e conseguiu dois gols. O que mais importa, é claro, é o primeiro. A “lei do ex”, que diz que um jogador tem grande chances de marcar contra um ex-time, fez-se presente com Ananias.

Primeiro tempo foi disputado, com chances para os dois lados
Primeiro tempo foi disputado, com chances para os dois lados
Foto: Friedmann Vogel / Getty Images

Pois é, Ananias. Você deve se lembrar dele como um jogador que começou bem no Bahia e brilhou pela Portuguesa, no acesso da equipe rubro-verde com o título da Série B em 2011. O destaque pelo time paulista fez o jogador ser negociado ao Cruzeiro. Ele não deu certo em Minas. E foi parar onde por empréstimo? Sim, no Palmeiras.

Em 2013, Ananias jogou 21 partidas no Palmeiras. Não foi muito aproveitado e ficou mais na reserva do que em campo. Não marcou nenhum gol. Quis o destino brincar com o meio-campista e com o Palmeiras. O primeiro gol do jogador em um estádio alviverde não foi com a camisa palestrina. Mas foi histórico: com a vestimenta do Sport, anotou o primeiro gol da história do Allianz Parque em finalização dentro da área sem chances para Fernando Prass aos 32min do primeiro tempo, frustrando 35.939 palmeirenses no estádio e milhões espalhados pelo mundo.

Há seis meses, os palmeirenses tripudiaram do maior rival, Corinthians, que também foi derrotado na primeira partida da história da Arena em Itaquera e ainda viu Giovanni Augusto, do time catarinense, fazer o inesquecível primeiro gol do local. Nesta quarta-feira, no lado oposto da cidade de São Paulo, provaram do mesmo veneno. E ainda pior: sofreram dois gols logo na estreia em sua nova casa, sem marcarem nenhum – Patric aumentou para o Sport aos 44min.

O centenário do Palmeiras já teve eliminação na Copa São Paulo para o Flamengo de Guarulhos. Já teve queda na semifinal do Paulista para o Ituano. Já teve derrota nas oitavas da Copa do Brasil para o Atlético-MG. No Brasileiro, não passou de uma luta contra o rebaixamento, que deve perdurar até o fim da competição. Agora, aumentou a “vergonha” cantada a plenos pulmões pela torcida com revés para o Sport na estreia do Allianz Parque. A vida, às vezes, brinca com a fidelidade dos palmeirenses. Mas nunca brincou tanto como no péssimo e tão histórico 2014. 

Fonte: Terra
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