Grama sintética ataca de novo: Ceni revela risco de São Paulo não ter atacantes para jogo de terça

O São Paulo manteve a escrita de não terminar uma partida disputada em grama sintética sem nenhum tipo de contusão registrada. Na derrota por 2 a 1 para o Botafogo neste sábado (15), na estreia do Campeonato Brasileiro, no estádio Nílton Santos, que estreou esse tipo de piso, dois jogadores saíram de campo contundidos: os atacante David e Luciano.

Os casos foram revelados pelo técnico Rogério Ceni nos vestiários após o jogo. David saiu no decorrer do segundo tempo, após bater seu joelho com o joelho de um atleta do Botafogo. É o caso mais preocupante e, segundo o treinador, exigirá uma avaliação mais séria para saber o grau da lesão.

Notícias relacionadas

São Paulo x Talleres: onde assistir, escalações e arbitragem

São Paulo pode alcançar marca centenária na Libertadores

Jogadores do Talleres são detidos e multados em R$ 20 mil por desacato após jogo contra o São Paulo

Luciano não aguentou voltar a tempo no intervalo. No lance do gol são-paulino o atacante tomou a conhecida 'paulistinha' na altura de uma das coxas, mas conseguiu se segurar em campo até o fim da etapa inicial. Depois apareceu no banco de reservas com gelo no local atingido.

- São coisas que acontecem, pancadas, joelho com joelho no David, Luciano recebeu uma pancada na altura da coxa. Foi um esforço muito grande de todos. Por isso lamentamos muito não levar a vitória daqui. Nós fizemos por onde sair com esses três pontos.

Segundo Ceni, a situação do Tricolor para formar seu ataque no duelo ante o Puerto Cabello, na próxima terça-feira (18), no Morumbi, pela Copa Sul-Americana, será grande. Até porque o treinador revelou que Erison, impedido de jogar neste sábado por questões contratuais com o Botafogo, também está sentindo o desgaste.

- Corremos o risco de ficar sem nenhum atacante para esse jogo de terça. Situação é muito deliciada porque nós temos o Calleri, que fez 180 minutos depois de dois meses parado. O Erison ficou em São Paulo (SP) tentando ficar pronto para terça. Defensivamente nós até temos jogadores para troca. Nosso maior problema é o ataque.

Com essa nova leva de contusões, Ceni já prevê dificuldades no trabalho de armar o São Paulo em meio ao calendário cheio.

- É bom ter um jogo atrás do outro quando você tem um time redondo e tem jogadores para usar em um prazo curto. Não é muito bom quando você não tem tempo o suficiente para recuperar atletas que seriam importantes para vencer o próximo jogo.