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Santos quebra silêncio, assume crise e cobra líderes do elenco por reação

5 ago 2013 - 19h07
(atualizado às 20h03)
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<p>Após a goleada por 8 a 0 na última sexta, vice-presidente santista quebrou "lei do silêncio" e disse que cobrou líderes do elenco</p>
Após a goleada por 8 a 0 na última sexta, vice-presidente santista quebrou "lei do silêncio" e disse que cobrou líderes do elenco
Foto: Getty Images

O Santos recuou na "lei do silêncio" imposta aos jogadores e assumiu viver uma crise após a histórica goleada por 8 a 0 sofrida para o Barcelona, da Espanha, em partida válida pelo Troféu Joan Gamper, no Estádio Camp Nou, na última sexta-feira. O vice-presidente do clube, Odílio Rodrigues, externou em entrevista nesta segunda ter se reunido com os lideres do elenco, além do técnico Claudinei Oliveira, para cobrá-los pelo resultado.

"Depois de sexta-feira, um momento triste para o clube, foi criada uma situação ruim para o ambiente diante das insatisfações e da derrota. Como perdemos, o normal é darmos uma satisfação imediata ou demorar para dar uma resposta. As duas opções são ruins, pois o pronunciamento tem que ser dado no tempo certo, o tempo que permitiu uma reflexão com serenidade", argumentou o dirigente. "Hoje estamos dispostos a conversar e responder perguntas.

Odílio citou os nomes de Edu Dracena, Arouca, Aranha, Montillo e Léo como os jogadores envolvidos na conversa pouco antes do início do treino, no CT Rei Pelé. A reunião, realizada nas dependências internas do CT, retardou a participação dos atletas na atividade.

"Adotamos o silêncio no sábado e no domingo, mas hoje fizemos uma reunião com o técnico e os jogadores cobrando explicações. Não foi uma reunião para uma conversa. Falamos com o Edu Dracena, Arouca, Aranha, Montillo e Léo, foi uma conversa muito franca e clara em que manifestamos que não aceitávamos o resultado obtido. Foi uma reunião de cobrança mesmo. O clube expôs tudo aquilo que pensou sobre a atuação. Oferecemos a eles a melhor condição de trabalho, o Santos paga em dia, respeita o ambiente da comissão técnica e não contrata ninguém sem o seu aval, então mostramos a eles que a condição é a melhor e esperamos que correspondam", disse o cartola, para ainda assegurar o técnico Claudinei Oliveira no comando.

"Eu disse para eles que nós estamos em uma crise, todos nós. Citei uma frase do John Kennedy (ex-presidente dos Estados Unidos) que em chinês a palavra crise tem dois caracteres: perigo e oportunidade. A grande oportunidade, agora, é conquistarem os resultados. Eles aceitaram a cobrança da forma como foi feita, com o rigor necessário. Cobramos atitude e eles aceitaram perfeitamente. Os cinco (jogadores) entenderam que esse é um momento em que só eles podem reverter a crise", completou.

A indignação pela derrota ganhou desdobramentos na própria cidade espanhola. Após o revés, um grupo de torcedores protestou na frente do hotel santista. A assessoria do clube informou não ter ocorrido invasão ou agressão aos atletas. Ainda na sexta, os muros da Vila Belmiro foram pichados com críticas direcionadas ao presidente Luis Álvaro Ribeiro e a membros do Comitê Gestor.

O jogo marcou o reencontro de Neymar com o ex-time. O jogador não marcou gols, mas deu a assistência para o sexto do Barça, feito por Fàbregas. Santos e Barcelona se reencontraram após a goleada por 4 a 0 imposta pelos catalães na final do Mundial de Clubes de 2011, em Yokohama, no Japão.

Após o revés, o Santos faz o clássico contra o Corinthians já nesta quarta-feira, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Vila Belmiro.

Fonte: K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME K.R.C.DE MELO & CIA. LTDA – ME
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