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Santos contrata ex-advogado do Fluminense para caso Sánchez

Profissional ficou marcado por ajudar a salvar o time tricolor do rebaixamento em 2013 após escalação irregular de Héverton, da Portuguesa

24 ago 2018 - 15h24
(atualizado às 15h51)
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O Santos enviou um ofício à Conmenbol nesta sexta (24) sobre a possível irregularidade de Carlos Sánchez contra o Independiente, na última terça-feira (21), pela Copa Libertadores. No documento, além da assinatura do presidente José Carlos Peres e do gerente jurídico Rodrigo Gama havia a de Mário Bittencourt, advogado ex-Fluminense.

O profissional ficou marcado por ajudar a salvar o Flu do rebaixamento em 2013, após a escalação irregular de Héverton, que atuava pela Portuguesa.

A Conmebol abriu uma investigação para apurar se Carlos Sánchez atuou de maneira irregular na última quarta, já que foi expulso do último jogo do River Plate pela Copa Sul-Americana e punido com três partidas de suspensão, em 2015. Se confirmada, será imposto o placar de 3 a 0 para os argentinos.

De lá para cá, não atuou mais em torneios da Conmebol. Houve uma anistia de 50% da pena em 2016, mas, mesmo assim, especula-se que o volante deveria cumprir uma partida de suspensão. Caso a entidade entenda que o Santos é culpado, o 0 a 0 da ida se transformará em um 3 a 0 a favor dos argentinos.

Mário Bittencourt ficou marcado por ajudar a livrar o Flu de rebaixamento (foto: Nelson Perez/Fluminense)
Mário Bittencourt ficou marcado por ajudar a livrar o Flu de rebaixamento (foto: Nelson Perez/Fluminense)
Foto: LANCE!

Entenda o caso

Sánchez foi expulso em partida contra o Huracán, em novembro de 2015, no jogo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana, após dar um tapa em um dos gandulas do jogo. A partida foi a última do River no torneio do qual acabou eliminado. O volante recebeu cartão vermelho direto. No ano seguinte, se apresentou já ao Monterrey, do México. Desde então, não disputou mais nenhum torneio da Conmebol.

De acordo com o regulamento e com o julgamento do caso, foi suspenso por três jogos. O problema é que no ano seguinte, 2016, a Conmebol, em seu centenário, concedeu anistia para praticamente todos os casos do ano anterior. O Independiente alega que a anistia foi de 50% da punição. Sendo assim, o jogador teria de cumprir ao menos um jogo de suspensão em torneios da entidade. Portanto, não poderia ter atuado contra os Rojos em Avellaneda.

Já o Santos, por sua vez, garante que consultou a situação do jogador e não teme qualquer tipo de problema. Segundo o clube, há um sistema da Conmebol chamado COMET, no qual aparecem todos os dados e a situação de cada jogador. Nele, Sánchez está em plenas condições de jogo. Ao contrário, por exemplo, de Dodô, que recebeu cartão vermelho na noite da última terça e já aparece como suspenso no sistema, impossibilitado de atuar.

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