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Bruno Peres move ação contra o Santos para reaver valores

28 dez 2015 - 09h32
(atualizado às 11h55)
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Negociado com o italiano Torino em 2014, o lateral direito Bruno Peres reconheceu que não saiu do Santos como desejava, apesar de já estar adaptado ao clima frio do norte da Itália. Em entrevista à rádio Bradesco Esportes, o jogador admitiu que foi obrigado a ir à Justiça para buscar seus direitos e receber valores referentes à rescisão contratual que ainda não foram acertados.

Elegendo a decisão de atuar na Europa como "muito boa", Bruno Peres admitiu que escolheu deixar o time por não conseguir competir com o então titular Cicinho, atualmente no futebol da Romênia. A decisão consensual, porém, não foi honrada por parte do Santos, que segue devendo ao jogador parte dos vencimentos.

Bruno Peres jogou no Santos entre 2012 e 2014, até se transferir ao Torino, da Itália
Bruno Peres jogou no Santos entre 2012 e 2014, até se transferir ao Torino, da Itália
Foto: Ricardo Saibun/ Divulgação/ Santos FC

"É uma coisa que ainda estamos resolvendo, não recebi aquilo que o Santos tinha que me pagar. A gente entrou na Justiça, mas o processo ainda está correndo. Não tivemos posição nenhuma, não sei como está andando a ação. A gente fica triste por ter saído assim, mas é um direito meu. Trabalhei e teria que receber", protestou o atleta.

Contratado em 2012 após bom Campeonato Paulista pelo Guarani, Bruno Peres veio ao Santos por empréstimo. O Santos arcou com 70% de seus direitos, sendo que 30% ficou de posse do Audax, clube que o revelou profissionalmente. À época da transação com o Torino, uma série de incongruências com relação ao pagamento das parcelas quase melou a negociação, que só teve o pagamento concluído de forma completa em 2015.

Elegendo o clássico Santos x Corinthians uma espécie de Torino x Juventus, tamanha a mobilização popular que envolve os clássicos, Bruno Peres ressaltou o respeito pelo Peixe, mas não negou o fato de querer receber o valor da dívida.

"A gente tinha uma relação boa com a diretoria e eles falaram que iam pagar. Mas não cumpriram com a palavra e acabou ficando uma coisa desgastante. Apesar de eu respeitar a instituição, tenho que lutar pelo que é meu", declarou.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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