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Festa, personalidades e reconstrução: veja como foi a volta da Portuguesa à elite do Paulistão

No Canindé, comemoração do acesso da Lusa contou com as presenças do tetracampeão Bebeto e do maestro João Carlos Martins

11 abr 2022 - 07h52
(atualizado às 10h36)
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Torcedores comemoram o acesso da Portuguesa após empate com o Rio Claro (Foto: Alex Silva / Lancepress!)
Torcedores comemoram o acesso da Portuguesa após empate com o Rio Claro (Foto: Alex Silva / Lancepress!)
Foto: Lance!

A Portuguesa está de volta à Série A1 do Campeonato Paulista após sete anos longe da elite. O clima foi de grande comoção no Estádio do Canindé, que contou com o recorde de público da segunda divisão do estadual paulista - 12.968 torcedores viram a Lusa conquistar o tão esperado retorno.

A torcida protagonizou um show à parte no Canindé, chegando ao estádio com três horas de antecedência para o jogo e não parando de cantar, finalizando a festa com um grito de alívio comemorando o acesso.

PERSONALIDADES PRESENTES NO CANINDÉ!

Uma grande comemoração precisa de um grande regente, e a presença do pianista e maestro João Carlos Martins aumentou ainda mais o espetáculo. Ao final do jogo, o ilustre torcedor da Lusa afirmou ter sentido uma das maiores alegrias de sua vida.

- É a mesma emoção do começo do ano e é a mesma emoção que eu vou ter celebrando os 60 anos da minha estreia em Nova York - afirmou o João, citando o fato de o ano marcar uma data importante em sua carreira.

Outra presença famosa foi a de Bebeto, que vem trabalhando em parceria por busca de investimentos com a Portuguesa desde fevereiro e busca reestruturar o clube centenário da capital paulista.

- Essa torcida é maravilhosa, na chegada ao estádio eu já senti uma sensação muito legal e eu sabia que a Lusa ia subir. O lugar dela é na Série A.

O tetracampeão com a Seleção Brasileira ainda afirmou que a Lusa não será esquecida por conta do tamanho e expressão do clube no futebol brasileiro.

- O presidente vem fazendo um trabalho muito bom, todos os patrocinadores que têm ajudado a Lusa e vamos resgatar essa história que é lindíssima porque é um um clube gigante.

Torcida lotou o Canindé para o jogo do acesso (Foto: André Udlis)
Torcida lotou o Canindé para o jogo do acesso (Foto: André Udlis)
Foto: Lance!

A RECONSTRUÇÃO DA LUSA

O presidente da Portuguesa, Antonio Carlos Castanheira, disse que a Lusa não chega na elite do futebol paulista para ser coadjuvante e que a história do clube fala por si só. Segundo o dirigente, a equipe será uma candidata a ir longe no Paulistão 2023 e sabe do peso da camisa.

- Agora é fazer na Série A1 um papel como a Portuguesa historicamente fez, lutando para encostar e brigar de novo, porque isso é o que a Portuguesa tem que fazer, ganhar todos os títulos que ela disputar - afirmou Castanheira.

- Às vezes, não me cai a ficha, as vezes eu não sei o tamanho que é realmente, mas eu abaixando a cabeça, com fé em Deus, eu não sei qual é o tamanho dessa responsabilidade. Eu abaixo a cabeça e trabalho muito, mas é muita satisfação, amor e carinho que eu sei que a gente vai vencer - completou.

O comandante de todo o sucesso da Portuguesa dentro de campo, o técnico Sérgio Soares vibrou com a conquista da vaga na divisão de cima e revelou como preparou a equipe para a disputa do campeonato e a realização do acesso.

- Nosso objetivo desde que chegamos a na liderança da Série A2 era de que a decisão do acesso tinha que ser no Canindé, e cada jogo era encarado como uma decisão, por isso que no mata-mata nós chegamos prontos, não fomos um time que sentiu os momentos decisivos, porque já estávamos trabalhando isso na cabeça dos jogadores. Foi assim com o Primavera, foi assim com o Rio Claro jogando lá e hoje aqui, com um pouco de tensão, o que é normal.

O treinador concordou que o nervosismo no jogo era algo normal de acontecer, mas que graças ao grande apoio vindo das arquibancadas, o time conseguiu se acertar e colocou o plano tático em prática.

- Você via que a gente estava errando alguns movimentos, isso é tudo da questão emocional e é compreensível, porque o estádio queria essa volta. Você percebia que o torcedor estava tenso e quando a torcida caiu para dentro, começou a fazer fumaça e barulho, os jogadores se sentiram mais leves e conseguiram fazer com que o jogo fluísse.

- Foi uma campanha espetacular e eu digo sempre o seguinte: 'missão dada é missão cumprida', aqui é tropa de elite. Fomos com tudo e deu certo!

* Sob supervisão de Marcio Monteiro

Lance!
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