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Nem guerreiras brasileiras acabam com freguesia pra França

Em Copas do Mundo, última vitória do Brasil completa 61 anos

23 jun 2019 - 21h18
(atualizado às 22h05)
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As mulheres lutaram, jogaram de igual pra igual contra as anfitriãs e estiveram perto da vitória no último minuto do primeiro tempo da prorrogação com Debinha. Não deu e com uma triste coincidência de nomes. Henry foi o algoz dos homens na Copa de 2006. E uma Henry fez o gol que acabou com o sonho da Seleção de seguir em frente.

Francesa Amandine Henry comemora com companheiras a vitória da França sobre o Brasil nas oitavas de final da Copa feminina
Francesa Amandine Henry comemora com companheiras a vitória da França sobre o Brasil nas oitavas de final da Copa feminina
Foto: Lucy Nicholson / Reuters

Não faltou raça, não faltou coração, não faltaram lágrimas. Mas Ana Thaís, comentarista da Globo, fez bem em lembrar que se tivesse havido um pouco mais de carinho na preparação, a história poderia ser diferente. E a Rainha Marta, que no sacrifício ficou em campo os 120 minutos, suplicou para que as meninas nas próximas vezes chorem no início para poderem sorrir no fim.

A Seleção encheu os brasileiros de orgulho, mas nem as mulheres nos livraram da freguesia histórica contra a França. Em Copas do Mundo, o Brasil não vence desde 58, quando no dia 24 de junho, exatos 61 anos atrás, Pelé marcou três vezes, na goleada por 5 x 2, que valeu vaga na final.

Depois, o Brasil foi eliminado nos pênaltis em 86, perdeu a final de 98, e sucumbiu novamente em 2006. As mulheres empataram na fase de grupos da Copa, em 2003, e agora foram derrotadas na prorrogação.

Henry entrou na lista de algozes em Mundiais que já tinha entre os homens também um Henry, além do maior vilão de todos, Zinedine Zidane.

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