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E daí que 85 mil morreram? Ema, ema, cada um com seus problemas

Não está sendo fácil viver no país da cloroquina, da pandemia e das falsas polêmicas

25 jul 2020 - 15h29
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E daí que 85 mil já se foram pelo coronavírus? A falta de empatia é tanta que recentemente um gênio da raça postou em uma rede social que o número é grande, mas que representava apenas 0 vírgula sei lá o quê da população. Sim, ele não deve ter perdido nenhum parente ou amigo. Então, não tem importância. São apenas números.

Ema, ema, ema, cada um com seus problemas: Bolsonaro e a cloroquina
Ema, ema, ema, cada um com seus problemas: Bolsonaro e a cloroquina
Foto: Adriano Machado / Reuters

É a lógica de quem quer provocar o falso dilema entre o trabalho e a vida. Como o presidente nunca combateu a pandemia e se agarrou a um remédio que nunca funcionou, a população ficou abandonada. Dá pra entender o desespero pelo desemprego. Quem poderia ajudar, lavou as mãos e entregou pra Deus. Afinal ele não é coveiro né e todo mundo vai morrer um dia.

Ema, ema, ema, cada um com seus problemas não é mesmo? O lema de Jairzinho. Como a cloroquina não serve pra nada, o garoto-propaganda do Planalto tentou empurrar o remédio até para as emas. Tomou umas bicadas merecidamente. O instinto animal de sobrevivência nunca falha.

Não está sendo fácil. Até no futebol, que, por sinal, não deveria ter voltado. A polêmica da vez é se o São Paulo deve entregar o jogo para o Guarani para eliminar o Corinthians. Claro que não deve, mas se perder, vão dizer que entregou. Só tem um detalhe nessa história: como diria Garrincha, o Corinthians já combinou com os russos do Oeste que vai vencer o jogo?

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