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Massagista do Náutico tem habeas corpus concedido pela Justiça e será solto

Paulo Mariano foi acusado de assalto a ônibus no Natal de 2018, mas estava em casa nesta data; ele vai responder ao processo em liberdade

18 mar 2021 - 23h20
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O massagista do Náutico, Paulo Mariano, será solto nesta sexta-feira. A informação foi confirmada pela mulher dele, Amanda, segundo o jornal Folha de Pernambuco. Ele estava preso desde fevereiro no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (COTEL), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife, sob a acusação de assalto a um ônibus no dia 25 de dezembro de 2018.

O desembargador Evandro Magalhães Neto, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, concedeu o habeas corpus, permitindo que Paulo Mariano possa responder ao processo em liberdade. Na decisão, ele levou em consideração que o massagista não tem antecedentes criminais, ter emprego fixo e família estruturada.

Na quarta-feira, atletas do Náutico como Kieza, Jean Carlos e Jefferson, e ex-jogadores do clube como Jorge Henrique, fizeram postagens com fotos e mensagens de apoio ao profissional. O técnico Hélio dos Anjos também foi solidário a Paulo. O Náutico emitiu uma nota oficial nesta quinta, pouco antes da decisão, apoiando o massagista.

Os advogados de Paulo, Fernando Coelho e Virgínia Kelle, sustentam que o massagista não teve relação com o assalto ao ônibus ocorrido no bairro da Joana Bezerra, na área central do Recife. Ele mora em Maranguape, na Grande Recife. Para a defesa, o trabalhador foi confundido com outra pessoa.

De acordo com a defesa, no dia do assalto, Paulo estava com a família, já que era Natal. Ele postou fotos com a mulher e com parentes em casa. Ainda assim, vítimas do crime, como o cobrador do ônibus, disseram ter reconhecido o massagista, que na época trabalhava no Sport.

Paulo veio a saber do processo apenas pouco antes de ser preso. Os advogados tentam um habeas corpus para que ele possa responder em liberdade, alegando cumpre com os requisitos para tal (residência fixa, emprego lícito e bons antecedentes).

Estadão
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