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Vítor Bueno relembra saudades da família e vibra com estreia no Santos

18 set 2015 - 09h11
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Contratado do Botafogo-SP após o Paulistão, o meia Vítor Bueno estreou com a camisa do Santos na goleada sobre o Atlético-MG, na última quarta-feira. Em entrevista ao LANCE!, ele relembrou as pedras no caminho que o levaram até a assistência para o gol de Marquinhos Gabriel, o quarto do Peixe na vitória sobre o Galo, e contou os bastidores do dia após a primeira partida na Vila Belmiro.

– Celular não para, cara (risos). Família, amigos, whatsapp (aplicativo de troca de mensagens) está bombando. A namorada fica com um pouco de ciúmes, sim, mas tem que saber dividir a atenção um pouco, né – brincou o meia.

Mesmo aos 20 anos, Vitor já chegou ao Santos com status de profissional, uma vez que disputou o Paulistão de 2014 e a Copa Paulista do mesmo ano pelo Botafogo-SP. Ao chegar à Baixada, integrou o elenco do time sub-23 duante 25 dias até chamar a atenção do técnico Dorival Júnior e ser aproveitado na equipe principal.

– Quando cheguei no Santos meu objetivo era estar no time principal logo. Já fazia dois anos no Botafogo-SP que eu estava no profissional e não me via mais na base, queria estar no profissional. Então a cada treino meu era um jogo, eu dava a vida para o professor olhar. Quando treinava contra eles, dava minha vida para ele ver que eu estava querendo e foi o que aconteceu. Deu certo e ele me escolheu – vibrou Vítor.

Apesar do pouco tempo de clube, Vítor já está bem ambientado com o elenco. Na véspera da partida contra a Ponte Preta, quando foi relacionado por Dorival Júnior, o meia teve seu cabelo raspado e foi obrigado por Gabigol e sua turma a fazer um discurso antes do jantar. Por conta disso, o jovem aprovou seu desempenho no primeiro jogo e negou que estivesse nervoso com a primeira oportunidade na equipe.

– Adaptação foi rápida, me acolheram super bem, sim. Foi até injusto raspar meu cabelo, já são dois anos de profissional, pô (risos). Mas são pessoas do bem. Estava bastante ansioso, sim, mas não nervoso. Tentei ficar bem tranquilo quando o professor me chamou para entrar - disse Vítor.

Apesar do tom descontraído, a jornada até a Biaxada Santista foi longa. Enquanto esteve nas categorias de base do Bahia, Vítor teve de conviver com a saudade da família por quase seis meses até ser dispensado e voltar a Monte Alto, no interior paulista. Mas quem pensa que isso o desanimou dentro de campo está enganado...

- Lá em Salvador, fiquei seis meses sem voltar para minha casa. Foi difícil, mas é o sonho, Não pode desistir dos sonhos. Pensava sempre nisso. Minha família sempre deu total apoio para eu ficar tranquilo. Eu sempre soube que a recompensa ia vir e acabou que veio mesmo. Mas foi com muita luta e suor. Dentro de campo não atrapalhou de maneira alguma, só me dava mais força. Nos treinamentos, eu treinava ainda mais - lembrou.

Confira o bate-bola com o novo meia do Santos:

Como tem sido sua relação com o técnico Dorival Júnior? Ele conversa muito com você?

Muito boa, ele me dá conselhos, elogia... Mas quando tem que dar puxão de orelha dá também. É um excelente treinador, não só ele como o filho dele (Lucas Silvestre, auxiliar) que conversa bastante comigo para me orientar, para eu fazer o melhor.

Como lidar com a distância e saudade da família?

Minha mãe estava aqui até semana passada, acabou indo embora, mas daqui a uns 10 dias ela já volta. Ela fica um pouco lá, um pouco aqui. Meu pai ainda não veio me ver, não teve tempo por causa do trabalho... Minha namorada vem sempre, procuro estar perto das pessoas que me fazem bem. Tenho família também em São Paulo, sempre subo a serra para vê-los.

Fora de campo, você gosta de sair ou prefere se preservar?

Não, sou um cara bastante reservado, bastante familiar. Gosto de curtir com a namorada. Claro que a gente não pode só ficar no futebol o tempo todo, tem que dar uma distraída. Mas nada de balada! Saio para comer. De vez em quando, quando estou na minha cidade, faço churrasco com meus amigos. A gente tem que se preservar no futuro. Se fizer isso agora, no futro não vai pegar bem.

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