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Messi perde 4ª Copa e mantém jejum de gols em mata-matas

Craque participou de dois gols na derrota por 4 a 3 para a França, mas não conseguiu deixar sua marca e voltará para a casa. Ele estará no Catar em 2022, com 35 anos?

30 jun 2018 - 13h27
(atualizado às 13h48)
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Foto: Dylan Martinez / Reuters

Pela quarta vez na carreira, Lionel Messi voltará para casa frustrado após disputar uma Copa do Mundo pela seleção argentina. Derrotado pela Alemanha em 2006, 2010 e 2014, o camisa 10 teve um algoz diferente na Rússia: a França, que venceu por 4 a 3 em Kazan e avançou para enfrentar Portugal ou Uruguai nas quartas.

Além de não conseguir erguer a taça, o craque sofre com a sina de não marcar em mata-matas. Os seis gols que ele fez em Mundiais saíram na primeira fase (um em 2006, quatro em 2014 e um em 2018). Dos 19 jogos dele nesta competição, oito foram eliminatórios.

Messi não teve uma atuação brilhante neste sábado, mas participou do segundo e do terceiro gols de sua seleção: chutou a bola que desviou em Mercado e enganou o goleiro Lloris no início do segundo tempo, colocando a Argentina na frente (2 a 1), e fez o cruzamento para Aguero marcar de cabeça já nos acréscimos, quando a derrota já era irreversível.

O ídolo argentino completou 31 anos no domingo passado e completará 35 em 2022, ano da próxima Copa do Mundo, no Catar. Estão todos esperando ele dizer se continua na seleção ou se abre mão de ser convocado, algo que já ameaçou fazer após perder a final da Copa América de 2016.

Messi é o maior artilheiro da história da seleção de seu país, com 65 gols em 128 jogos, mas nunca conquistou um título com a equipe principal. Ele foi vice na Copa América em 2007 (contra o Brasil), 2015 (contra o Chile) e 2016 (contra o Chile), além da Copa do Mundo de 2014 (contra a Alemanha). Sua maior glória com a camisa alviceleste foi o ouro olímpico de 2008, em Pequim.

Cada uma de suas quatro eliminações em Copa do Mundo teve um roteiro diferente. Em 2006, com apenas 19 anos, ele não saiu do banco nas quartas de final contra a Alemanha, que venceu nos pênaltis. Em 2010, comandado por Diego Maradona, nem sequer marcou gols ao longo da campanha que terminou com derrota por 4 a 0 para os alemães, novamente nas quartas. Em 2014, foi eleito o craque do torneio, mas perdeu uma ótima chance de gol na decisão contra os carrascos germânicos, que venceram por 1 a 0.

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