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Receita Federal ironiza sugestão de Wagner Ribeiro a pai de Neymar

2 out 2015 - 20h26
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Wagner Ribeiro, empresário que cuida da carreira de Neymar, sugeriu ao pai do jogador colocar tirar o dinheiro do Brasil colocá-lo em paraísos fiscais. O conselho gerou grande repercussão, inclusive na Receita Federal.

Neymar com o empresário Wagner Ribeiro
Neymar com o empresário Wagner Ribeiro
Foto: Reprodução / Instagram

Em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", o subsecretário da Receita Federal da Fazenda, Iágaro Martins, ironizou a declaração do agente.

- Achei graça. Se esse fosse o desenho das operações do jogador, todos os contratos de publicidade que ele recebe no Brasil e que fossem remetidos ao exterior, eles pagariam 25% de impostos de renda, ou seja, um valor maior do que eles pagam hoje - disse.

O camisa 10 da Seleção Brasileira teve uma fortuna avaliada em R$ 188,8 milhões bloqueada pela Justiça Brasileira, na semana passada. O jogador é acusado de sonegar impostos, entre os anos de 2011 e 2013, quando ainda defendia o Santos, além de problemas na transferência para o Barcelona.

A primeira polêmica envolve a ida do jogador para o clube catalão. Durante a transferência, um empréstimo de dez milhões de euros (cerca de R$ 47 milhões) teria sido feito entre o clube catalão e a empresa do pai e empresário do jogador, a N & N Consultoria Esportiva e Empresarial, valor repassado sem qualquer garantia e juros, o que não caracteriza o empréstimo. A transferência do atacante segue sendo investigada pela Justiça Espanhola.

A Justiça Brasileira também está de olho nos tempos em que o jogador atuava no Santos. Na época, Neymar recebia cerca de 90% de seu salário referentes a direitos de imagem, que eram pagos diretamente na conta em uma das empresas do pai do jogador, o que acarretaria em uma tributação inferior. Os valores seriam superiores se o jogador pagasse os impostos e declarasse sobre tudo que ganhava.

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