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Organização da Copa América defende preços de ingressos

Entrevista coletiva realizada nesta sexta, dirigentes da Conmebol afirmaram que valores permitiram "todo tipo de torcedor" nos estádios

5 jul 2019 - 15h47
(atualizado às 15h57)
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A Conmebol e o Comitê Organizador Local da Copa América concederam uma entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, no Maracanã - palco da final no domingo. No evento, detalhes sobre a cerimônia de encerramento, que contará com a Anitta e o porto-riquenho Pedro Capó, foram externados, assim como uma espécie de balanço do torneio até aqui.

O COL voltou a destacar a boa média de público da Copa América, mesmo com poucos torcedores em alguns jogos da fase inicial - como em Qatar x Paraguai, que teve um total de 19 mil pessoas pagantes, e em Equador x Japão, com apenas 9.729 pessoas presentes (recorde negativo).

Maracanã, na partida entre Paraguai e Qatar, a primeira no estádio do Rio (Foto: Matheus Dantas/LANCE!)
Maracanã, na partida entre Paraguai e Qatar, a primeira no estádio do Rio (Foto: Matheus Dantas/LANCE!)
Foto: LANCE!

"Até falamos em outras coletivas, tínhamos ingressos custando R$ 60 reais, R$ 30 a meia-entrada na Arena Corinthians, na do Grêmio custando R$ 120, com meia a R$ 60, por exemplo. Ou seja, tinham ingressos acessíveis, sim, para o público. A variação de quantidade de pessoas no estádio tem muito a ver com a demanda das pessoas", comentou Thiago Jannuzzi, gerente geral de competições da entidade sul-americana.

"Às vezes, não tem demanda para uma determinada partida, mas tem por outra. É natural variar a quantidade do público nestes eventos, principalmente na primeira fase. Ficamos muito contente com o que aconteceu na segunda fase, decisiva, com mais emoção e estádio cheios, com média de mais de 42 mil pessoas. A política de política de preços dos ingressos permitiu que todo o tipo de torcedor e fã fosse ao estádio. Agora, na fase final, temos visto os estádios cheios e as demandas altas, independente da faixa de preço."

Encerramento

Cantora de mais sucesso do Brasil atualmente, Anitta também esteve disponível para responder a perguntas - antes de posar com Cafu (embaixador do torneio) e Zizito (mascote) nas tribunas do Maracanã. A artista, natural de Honório Gurgel, bairro do subúrbio carioca, comentou a respeito da importância de um legado para os mais jovens mais carentes após mais um torneio relevante sediado por aqui.

"Entretenimento e esporte andam muito juntos, principalmente quando se trata do sonho periférico. A gente que vem desses locais do Rio acaba vendo que é um sonho mais comum, frequente de uma criança (jogar futebol). No Brasil, acabamos pecando um pouco no sentido de organização, etc, e levar isso (legado positivo) para os adolescentes e crianças de maneira mais profunda. Porém, acredito que cada etapa é um aprendizado, oportunidade de se aprimorar. No início desta Copa América, eu estava lá fora (do Brasil), trabalhando justamente para o mercado latino, e a repercussão foi muito boa, pude perceber com comentários bem positivos (sobre o torneio)", disse Anitta.

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